- Acompanhantes de Jair Bolsonaro protestaram neste sábado (22) em frente à Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, contra a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes.
- Moraes indicou potencial fuga do ex-presidente, citando risco apresentado pela vigília e pela tornozeleira eletrônica, e mencionou a possibilidade de refúgio na Embaixada dos Estados Unidos, situada a cerca de 13 quilômetros do condomínio onde ele mora.
- A prisão permanece até a avaliação da Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal, marcada para a manhã de segunda-feira (24), quando ficará sob análise dos demais ministros.
- A defesa de Bolsonaro vai recorrer e contesta a medida, alegando inconstitucionalidade e destacando o direito de reunião, além de divulgar preocupação com a saúde do ex-presidente.
- Do lado oposicionista, houve comemoração isolada no local, sem registros de conflitos, durante a vigília em frente à PF.
Na manhã de sábado (22), apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro participaram de protesto em frente à Superintendência da Polícia Federal em Brasília. A manifestação ocorreu após a prisão preventiva decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, na madrugada anterior, baseada em risco de fuga.
A polícia acompanhou o ato, que contou com faixas, símbolos nacionais e entoação de mensagens contrárias à prisão. Moraes indicou a possibilidade de tentativa de refugiar-se na Embaixada dos EUA, distante cerca de 13 quilômetros do condomínio onde Moraes reside. A prisão permanece enquanto a 1ª Turma do STF avalia o caso na segunda-feira (24).
Defesa e próximos passos
A defesa de Bolsonaro informou que apresentará recurso contra a decisão, alegando inconstitucionalidade e destacando possíveis impactos à saúde do ex-presidente. Bolsonaro permanece custodiado em cela especial na sede da PF em Brasília até a decisão final da Turma. O governo não comentou oficialmente sobre o desfecho.