- O ex-presidente Jair Bolsonaro, do PL, foi preso preventivamente às 6h35 de 22 de novembro de 2025 e levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília, decisão do ministro Alexandre de Moraes (Supremo Tribunal Federal).
- A prisão não visa cumprir a pena de 27 anos e três meses pela tentativa de golpe, e sim assegurar a ordem pública, com indícios de risco de fuga e violação da tornozeleira eletrônica às 0h08 daquele dia.
- Moraes considerou a proximidade do atual endereço de Bolsonaro com o Setor de Embaixadas Sul como possível facilitador de pedido de asilo diplomático e de evasão.
- A audiência de custódia ocorre por videoconferência no dia 23 de novembro; a decisão prevê atendimento médico integral, visitas apenas com autorização prévia (exceto advogados e equipe médica) e mantém a prisão domiciliar sob supervisão da Polícia Federal, conforme pedido da defesa foi rejeitado.
- A prisão gerou repercussões entre aliados, opositores e especialistas, com cobertura especial da imprensa para acompanhar os desdobramentos.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente na manhã deste sábado, 22 de novembro, por decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). A detenção ocorreu às 6h35, quando Bolsonaro foi levado para a Superintendência da Polícia Federal em Brasília. Essa ação não se refere ao cumprimento da pena de 27 anos e três meses pela tentativa de golpe de Estado, mas visa garantir a ordem pública.
Moraes determinou a prisão após indícios de risco de fuga e violação da tornozeleira eletrônica de Bolsonaro. O ministro observou que a tornozeleira apresentou uma violação às 0h08 do mesmo dia, levantando suspeitas sobre uma possível evasão. Além disso, o ex-presidente reside próximo ao Setor de Embaixadas Sul, o que poderia facilitar um pedido de asilo diplomático.
Mobilização de Apoiadores
Outro fator que influenciou a decisão foi a convocação de uma vigília por apoiadores, inicialmente promovida por Flávio Bolsonaro, marcada para acontecer nas proximidades do condomínio onde o ex-presidente vive. Essa aglomeração poderia comprometer a fiscalização da prisão domiciliar e facilitar tentativas de fuga, segundo Moraes.
A audiência de custódia foi agendada para este domingo, 23 de novembro, por videoconferência. A decisão do STF inclui medidas como atendimento médico integral durante a prisão e a necessidade de autorização prévia para qualquer visita, exceto para advogados e equipe médica. A defesa de Bolsonaro solicitou a manutenção da prisão domiciliar, citando questões de saúde, mas o pedido foi rejeitado.
A prisão de Bolsonaro gerou reações entre aliados, opositores e especialistas. A Gazeta do Povo realiza uma edição especial ao vivo para acompanhar os desdobramentos e análises sobre a situação do ex-presidente.