- Bolsonaro foi preso na manhã de sábado e levado à Superintendência da Polícia Federal, em sala de Estado.
- A prisão preventiva foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, que apontou violação da tornozeleira eletrônica e alto risco de fuga por causa da vigília convocada por Flávio Bolsonaro.
- A audiência de custódia está marcada para domingo, por videoconferência, e haverá atendimento médico integral ao ex-presidente.
- Todas as visitas devem ser autorizadas pelo STF; apenas advogados e a equipe médica acompanharão o tratamento sem necessidade de autorização adicional.
- O documento cita o ex-coordenador da Secretaria de Segurança do Distrito Federal, Alexandre Rodrigues Ramagem, como exemplo de tentativa de fuga, indicando que está em Miami.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso na manhã deste sábado (22) pela decisão de prisão preventiva emitida pelo STF. A medida ocorreu na Superintendência da Polícia Federal no Distrito Federal, após violação da tornozeleira eletrônica e indicação de alto risco de fuga, acionadas pela convocação de vigília de Flávio Bolsonaro nas proximidades da residência onde Bolsonaro cumpre prisão domiciliar.
A decisão determina que Bolsonaro permaneça em sala de Estado na PF, espaço reservado para autoridades. A prisão é acompanhada de audiência de custódia por videoconferência, marcada para este domingo (23), com atendimento médico integral garantido.
Segundo o texto da decisão, a reunião de vigília poderia gerar tumulto e facilitar eventual fuga. A tornozeleira eletrônica foi violada nas primeiras horas deste sábado, conforme apontado pelo ministro Alexandre de Moraes. A cada etapa, há exigência de autorização do STF para visitas, exceto advogados e equipe médica.
Medidas de custódia
A decisão também autoriza continuidade de atendimento médico 24h e estabelece que visitas só ocorram mediante autorização do STF. O documento cita ainda que Alexandre Rodrigues Ramagem, condenado na mesma ação, evadiu-se do país para evitar a aplicação da lei, atualmente na cidade de Miami, EUA.
O caso envolve, ainda, a participação de outros detidos: o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ex-presidente Michel Temer também estiveram detidos em salas da PF, segundo o registro oficial. A autoridade responsável manteve o enfoque em procedimentos legais e na necessidade de supervisão adequada durante a custódia.