- Prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada neste sábado por risco de fuga.
- O ministro Alexandre de Moraes negou o pedido de prisão domiciliar humanitária.
- A defesa afirma que o quadro de saúde, incluindo sequelas da facada de 2018, torna incompatível o regime fechado e exige monitoramento constante.
- A defesa ressalta que a complexidade está no aparelho digestivo, com aderências abdominais e risco permanente de oclusão intestinal, demandando atendimento hospitalar rápido.
- Especialistas alertam que atrasos na transferência para hospital no ambiente prisional podem gerar emergências, com necessidade de monitoramento nutricional e equilíbrio de eletrólitos.
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada neste sábado (22) sob o argumento de risco de fuga. O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, negou o pedido de prisão domiciliar humanitária feito pela defesa. A decisão mantém o ex-presidente sob custódia no momento.
A defesa aponta que o quadro de saúde de Bolsonaro é incompatível com o regime fechado. Alegam sequelas da facada de 2018 e doenças permanentes que exigem tratamento contínuo e deslocamento rápido para atendimento especializado, o que não seria viável fora de ambiente hospitalar.
O foco principal está no aparelho digestivo. Cirurgias abdominais anteriores geraram aderências internas, elevando o risco de oclusão intestinal e emergências cirúrgicas. Esses quadros demandam monitoramento nutricional, fisioterapia respiratória e equilíbrio de eletrólitos, com necessidade de internação em caso de intercorrências.