- Em 22 de novembro de 2025, o ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi preso preventivamente pelo STF, sob a justificativa de manter a ordem pública; ele já estava em prisão domiciliar desde agosto, após ser acusado de tentar violar a tornozeleira eletrônica.
- A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes e reforça a restrição anterior, que incluía a proibição de uso de celular e de contato com autoridades estrangeiras.
- A lista de ex-presidentes presos no Brasil também inclui Luiz Inácio Lula da Silva (condenado em 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro, cumpriu 580 dias de prisão antes de ter as condenações anuladas), Michel Temer (prisão em 2019 por corrupção e lavagem de dinheiro, liberado após quatro dias) e Fernando Collor de Melo (prisão em abril deste ano por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, pena de oito anos e dez meses convertida em prisão domiciliar por questões de saúde).
- Moraes apontou indícios de que Bolsonaro organizava uma vigília próximo ao seu condomínio e de que havia uma tentativa de fuga, possivelmente buscando refúgio na embaixada dos Estados Unidos.
- Bolsonaro governou o país de 2019 a 2022 e enfrenta uma condenação de 27 anos e 3 meses de prisão por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa armada.
O ex-presidente Jair Messias Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã de 22 de novembro de 2025, tornando-se o quarto ex-mandatário brasileiro a enfrentar tal situação em sete anos. A decisão foi tomada pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), com a alegação de garantir a ordem pública. Bolsonaro já estava em prisão domiciliar desde agosto, após ser acusado de tentar violar sua tornozeleira eletrônica.
Além de Bolsonaro, a lista de ex-presidentes presos inclui Luiz Inácio Lula da Silva, Michel Temer e Fernando Collor de Melo. Lula foi condenado em 2018 por corrupção e lavagem de dinheiro, cumprindo 580 dias de prisão antes de ter suas condenações anuladas. Temer enfrentou prisão em 2019, relacionado a crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, mas foi liberado após quatro dias. Collor foi preso em abril deste ano após condenação por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, tendo sua pena de 8 anos e 10 meses reduzida a prisão domiciliar por questões de saúde.
Motivos da Prisão de Bolsonaro
A prisão de Bolsonaro se deve à organização de uma vigília convocada por seu filho nas proximidades de seu condomínio, além de uma suposta tentativa de fuga. Moraes argumentou que havia indícios de que Bolsonaro pretendia romper a tornozeleira eletrônica para escapar, possivelmente buscando refúgio na embaixada dos Estados Unidos.
O ex-presidente, que governou o Brasil de 2019 a 2022, foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão por crimes como tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito e participação em organização criminosa armada. A decisão do STF, que ocorreu em setembro, foi reforçada após a rejeição de um recurso do ex-presidente em 16 de novembro.
A prisão preventiva de Bolsonaro é um desdobramento das medidas que já o mantinham em prisão domiciliar, com restrições severas, incluindo proibição de uso de celular e contato com autoridades estrangeiras.