- Defesa de Jair Bolsonaro pediu prisão domiciliar humanitária ao ministro Alexandre de Moraes, alegando sequelas da facada de 2018 e risco de mal súbito.
- Moraes pode definir em breve o início do cumprimento da pena.
- Indicação de Jorge Messias por Lula ao STF dispara crise política, com críticas e retaliações no Congresso.
- Moraes decretou prisão preventiva de Alexandre Ramagem; PSOL requereu a detenção do General Heleno.
- Familiares e aliados acompanham a situação com preocupação de saúde, diante de vigílias e mobilização de apoiadores.
O ex-presidente Jair Bolsonaro teve pedido de prisão domiciliar humanitária encaminhado ao ministro Alexandre de Moraes, do STF, citando sequelas da facada de 2018 e risco de mal súbito. A defesa sustenta a necessidade de cumprimento diferenciado por questões de saúde.
A medida ocorre enquanto vigora a expectativa de uma decisão do STF sobre a prisão do ex-presidente. Advogados apontam urgência na análise diante do estado de saúde e de possíveis agravamentos.
Crise política ligada à indicação de Messias
A indicação de Jorge Messias por Lula para o STF gera tensão política, com críticas de diversos setores e atritos no Congresso. A iniciativa é interpretada por opositores como episódio que pode acentuar embates entre Executivo e Legislativo.
Paralelamente, Moraes decretou a prisão preventiva de Alexandre Ramagem, e o PSOL pediu a detenção do General Heleno, ampliando o cenário de desentendimentos institucionais e mobilização de grupos alinhados a Bolsonaro.
Famílias e aliados acompanham a situação com mobilização pública, incluindo vigílias pela saúde de Bolsonaro. O senador Flávio Bolsonaro convocou uma vigília religiosa entre apoiadores.
No front jurídico, o prazo para recorrer de decisões que podem levar à prisão se aproxima. Moraes pode definir, em breve, o início do cumprimento da pena caso haja confirmação de decretos ou ordens pendentes.