- Prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada por Alexandre de Moraes por vigília de oração, ocorrendo por volta das seis da manhã com tornozeleira eletrônica e vigilância policial em Brasília.
- Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal em Brasília por volta de meia‑sete da manhã; uma cela especial foi preparada para ele.
- Audiência de custódia está marcada para domingo, ao meio‑dia, e, por ora, o ex‑presidente pode receber apenas visitas de advogados e da equipe médica.
- Defesa afirma que a prisão é inconstitucional, viola direito de reunião e liberdade religiosa, e pode colocar a vida de Bolsonaro em risco devido à saúde Delicado.
- Moraes indicou possível fuga para a Embaixada dos Estados Unidos, a cerca de treze quilômetros do condomínio de Bolsonaro.
A defesa do ex-presidente Jair Bolsonaro criticou a prisão preventiva determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, por causa da vigília de oração convocada pelos apoiadores. A decisão aponta indícios de possível fuga, o que motivou a medida na manhã deste sábado (22).
Bolsonaro foi preso por volta das 6h, em Brasília, com tornozeleira eletrônica e sob vigilância policial. Ele foi encaminhado à Superintendência da Polícia Federal da capital por volta das 6h35. Moraes marcou audiência de custódia para domingo (23) às 12h.
Contexto da defesa
A defesa sustenta que a prisão é inconstitucional e fere o direito de reunião e à liberdade religiosa, garantidos pela Constituição de 1988. Afirmam ainda que o estado de saúde de Bolsonaro é delicado e que a prisão pode colocar sua vida em risco.
Detalhes operacionais da prisão
A PF informou que a prisão ocorreu no cumprimento de mandado autorizado pelo STF. Houve relato de possível rompimento da tornozeleira eletrônica, episódio que também é citado pela defesa. A audiência de custódia está agendada para domingo, com restrições de contato ao longo do processo.