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Defesa detalha sequelas de facada e mal súbito para manter Bolsonaro em casa

Defesa de Bolsonaro solicita manutenção da prisão domiciliar, citando alta complexidade clínica e risco de mal súbito, com possibilidade de início de cumprimento da pena pelo STF

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Defesa cita sequelas da facada, problemas cardíacos e pulmonares e risco de mal súbito para justificar permanência de Bolsonaro em casa. (Foto: EFE/Andre Borges)
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  • A defesa de Jair Bolsonaro pediu a continuidade da prisão domiciliar, alegando alta complexidade clínica e necessidade de tratamento multidisciplinar, com possibilidade de início do cumprimento da pena caso o STF determine.
  • Bolsonaro, de 70 anos, foi condenado a 27 anos e 3 meses de prisão em regime inicial fechado pela suposta tentativa de golpe; os prazos de recursos vencem na próxima semana; ele está em prisão domiciliar desde 4 de agosto.
  • O relatório médico anexado aos autos cita comorbidades graves e irreversíveis, com risco de mal súbito e necessidade de monitoramento constante, alegando que isso não é compatível com prisão comum.
  • Entre os diagnósticos estão doença do refluxo gastroesofágico com esofagite, pneumonia associada a aspiração, crises de soluços persistentes, câncer de pele (carcinoma de células escamosas in situ) e apneia do sono grave.
  • A defesa sustenta que o acompanhamento multidisciplinar e infraestrutura adequada para medicamentos e atendimento emergencial justificam prisão domiciliar humanitária, conforme requisitos legais.

A defesa de Jair Bolsonaro solicitou nesta sexta-feira a continuidade da prisão domiciliar, argumentando alta complexidade clínica e a necessidade de tratamento multidisciplinar. O pedido foi encaminhado ao STF, com base na possível determinação de início de cumprimento da pena de 27 anos e três meses em regime inicial fechado.

A condenação envolve suposta tentativa de golpe de Estado. Os prazos de recursos seguem para a próxima semana, e a defesa sustenta que o ambiente prisional não comporta o acompanhamento de saúde exigido pelo quadro de saúde de Bolsonaro, atualmente em prisão domiciliar desde 4 de agosto.

Segundo o relatório médico anexado aos autos, o ex-presidente apresenta sequelas da facada de 2018, além de condições crônicas que exigem monitoramento contínuo e tratamento médico constante. O documento cita risco de mal súbito e necessidade de intervenções urgentes.

Contexto médico e riscos

  • Sequelas graves da agressão de 2018, incluindo múltiplas cirurgias abdominais, com vulnerabilidade clínica permanente.
  • Doença do refluxo gastroesofágico com esofagite e histórico de pneumonia associada, aumento do risco pulmonar.
  • Crises de soluços persistentes, gastrite e câncer de pele em tratamento, com necessidade de acompanhamento contínuo.

Pedido ao STF e infraestrutura

  • Defesa afirma que requer infraestrutura adequada para medicações e atendimento emergencial.
  • Argumenta que prisão domiciliar humanitária atende aos requisitos de doença grave, debilidade e impossibilidade de tratamento eficaz no cárcere.
  • A orientação é pela continuidade do regime domiciliar, sob monitoramento multidisciplinar com acompanhamento clínico, cardiológico, pneumológico e gastroenterológico.

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