- Prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro foi decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, gerando reações intensas. Por volta de seis horas e trinta e cinco minutos de sábado, Bolsonaro foi detido pela Polícia Federal para garantir a ordem pública, em meio a vigília perto de sua residência.
- Embaixada dos Estados Unidos criticou Moraes, dizendo que o alcance de suas ações coloca a democracia em risco e descreveu Moraes como violador de direitos humanos, classificando a prisão como ataque ao Estado de Direito.
- A nota da embaixada afirmou que a decisão expõe o Supremo Tribunal Federal ao descrédito internacional e classifica a prisão de Bolsonaro como provocativa e desnecessária.
- A Embaixada também divulgou informações do vice-secretário Christopher Landau, que expressou preocupação com a situação, reforçando o tom crítico à atuação estadual.
- Moraes afirmou haver indícios de que Bolsonaro tentaria violar as condições da prisão, sugerindo possível fuga, e informou que a prisão não representa golpe de Estado, mas pode ter repercussões na política brasileira.
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, gerou reações intensas, especialmente da Embaixada dos Estados Unidos. Em comunicado divulgado nas redes sociais, a embaixada criticou a ação de Moraes, afirmando que sua postura representa um risco à democracia brasileira.
A Embaixada destacou que Moraes, descrito como um “violador de direitos humanos sancionado”, expôs o Supremo Tribunal Federal (STF) ao descrédito internacional. A nota menciona que a prisão de Bolsonaro, que já estava em regime de prisão domiciliar com restrições severas, foi um “ataque ao Estado de Direito” e à estabilidade política do Brasil. Segundo a embaixada, a prisão foi “provocativa e desnecessária”.
Críticas à Atuação de Moraes
A crítica se intensificou ao afirmar que não há nada mais perigoso para a democracia do que um juiz que não reconhece limites para seu poder. A Embaixada dos EUA também repassou informações do vice-secretário Christopher Landau, que expressou preocupação com a situação. O ex-presidente foi preso pela Polícia Federal por volta das 6h35 do último sábado, sob a justificativa de garantir a ordem pública, em meio a uma vigília convocada nas proximidades de sua residência.
Moraes argumentou que havia indícios de que Bolsonaro tentaria violar as condições de sua prisão, sugerindo uma possível fuga facilitada pela confusão gerada pela manifestação. A embaixada ressaltou que a prisão do ex-presidente não se trata do início do cumprimento de pena por golpe de Estado, mas sim de uma ação que pode ter repercussões sérias para a política brasileira.
A situação continua a ser monitorada, com a expectativa de que novos desdobramentos ocorram nas próximas semanas.