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Juiz busca frear monopólio de tecnologia de anúncios do Google

Brinkema deve proferir decisão no próximo ano; DOJ busca vender o AdX e, possivelmente, o servidor de anúncios de editoras, enquanto o Google defende mudanças comportamentais

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Illustration by Cath Virginia / The Verge
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  • A juíza Brinkema deve proferir a decisão no próximo ano, destacando a urgência do tempo.
  • O Departamento de Justiça quer que a Google venda a plataforma Ad Exchange (AdX) e pode exigir, ainda, a venda de um servidor de anúncios de editoras.
  • A Google argumenta que apenas mudanças comportamentais seriam suficientes para sanar as questões identificadas.
  • Brinkema já havia considerado que a Google possuía monopólio ilegal em dois mercados de tecnologia de publicidade e que vinculou duas ferramentas da empresa.
  • O caso é visto sob a lente de prazos e apelações, com comparação ao caso da Meta e à possibilidade de medidas não fáceis de aplicar durante a apelação.

Brinkema deve proferir a decisão sobre o caso envolvendo o Google no próximo ano, mas enfatiza a urgência do tempo. O Departamento de Justiça (DOJ) busca obrigar a venda da plataforma AdX e abrir a possibilidade de venda de um servidor de anúncios de editoras, enquanto o Google argumenta que apenas mudanças comportamentais seriam suficientes para sanar as irregularidades identificadas.

A juíza já havia considerado que o Google detinha monopólio ilegal em dois mercados de publicidade digital e vinculou ferramentas da empresa. O tribunal analisou a relação entre o AdX e outros recursos, apontando potencial prática anticoncorrencial. O DOJ sinalizou que as medidas de remedies podem enfrentar entraves durante a apelação.

O Google sustenta que ajustes no comportamento de negócio bastariam para restabelecer a competição. Brinkema reconheceu que a empresa provavelmente recorrerá da decisão, o que pode atrasar a aplicação prática das medidas. Fontes citam que mudanças rápidas podem ocorrer, mesmo com a pendência da apelação.

Medidas e tempo de decisão

Em casos correlatos, o tempo tem sido fator decisivo. O caso contra a Meta, com cronograma próximo, é citado como referência para decisões rápidas quando o mercado muda. O DOJ busca manter o foco em ações que possam alterar a posição de mercado, observando a evolução da concorrência e a possibilidade de novas evidências surgirem durante o trâmite.

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