- Bolsonaro foi preso preventivamente neste sábado, 22 de novembro, em Brasília, durante vigília de apoiadores, sob suspeita de risco de fuga.
- O ministro Alexandre de Moraes rejeitou o pedido de prisão domiciliar humanitária e negou pedidos de visitas feitos por governadores e deputados; está marcada audiência de custódia para domingo.
- A defesa havia alegado problemas de saúde graves e a necessidade de tratamento médico, mas Moraes considerou os pedidos prejudicados pela prisão preventiva.
- Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal por volta de 6h35, onde passou por exame de corpo de delito.
- A audiência de custódia está marcada para as 12h de domingo, 23 de novembro; até lá, ele pode receber apenas advogados e a equipe médica.
O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) foi preso preventivamente neste sábado, 22 de novembro, em Brasília. A decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, ocorreu em meio a uma vigília organizada por seus apoiadores, com a alegação de risco de fuga. No mesmo dia, Moraes rejeitou um pedido de prisão domiciliar humanitária protocolado pela defesa, que alegava problemas de saúde graves do ex-presidente.
A defesa de Bolsonaro havia solicitado a prisão domiciliar, citando a necessidade de tratamento médico e as condições de saúde debilitadas do ex-presidente. No entanto, Moraes considerou os pedidos “prejudicados” após a determinação da prisão preventiva. O despacho do ministro também negou pedidos de visitação feitos por governadores e deputados, entre eles Cláudio Castro (PL-RJ) e Tarcísio de Freitas (Republicanos-SP).
Detalhes da Prisão
Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal por volta das 6h35. A prisão preventiva não é o início do cumprimento de pena por golpe de Estado, mas uma medida cautelar devido ao risco de fuga. A cela especial foi preparada para ele na sede da Polícia Federal, onde passou por exame de corpo de delito.
O ministro Moraes agendou uma audiência de custódia para o ex-presidente para este domingo, 23 de novembro, às 12h. Até lá, Bolsonaro só poderá receber visitas de seus advogados e da equipe médica que o acompanha. A defesa argumenta que a saúde do ex-presidente é crítica, com múltiplos problemas que exigem acompanhamento constante.