- Prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada na madrugada de sábado (22) pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, com base em risco de fuga associado à vigília de apoiadores.
- Moraes citou suposta violação da tornozeleira às 0h08 da última madrugada; defesa contestou a fundamentação e pediu maior avaliação da normalidade do equipamento.
- Decisão foi monocrática; sessão extraordinária da Primeira Turma está marcada para segunda (24) para analisar o caso.
- Audiência de custódia está prevista para domingo (23); Bolsonaro foi levado à Superintendência da Polícia Federal pela manhã e permanece sob monitoramento, com cela preparada.
- Reações de aliados e críticas de juristas contestam a fundamentação, apontando violação de garantias constitucionais e possível finalidade política; oposição e governadores anunciam reação ao STF.
A prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro, decretada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF, ocorreu na madrugada de sábado (22). A decisão aponta risco de fuga e cita suposta violação da tornozeleira às 0h08, horas após uma vigília de apoiadores. O caso já gerou críticas de juristas e aliados, que contestam a fundamentação.
A decisão foi tomada de forma monocrática. Moraes marcou sessão extraordinária da Primeira Turma para segunda-feira (24) para analisar o tema. A audiência de custódia está prevista para domingo (23). Bolsonaro foi encaminhado à PF pela manhã, em Brasília.
Bolsonaro estava monitorado em sua residência no Distrito Federal, com escolta policial, quando houve a alegada violação da tornozeleira. A defesa questiona a temporização do episódio, a vigília e a suposta pressa do decurso para decretação da prisão.
O Ministério Público e a defesa ainda discutirão as circunstâncias. A suposta tentativa de fuga, associada à chegada de apoiadores, alimentou o argumento para a custódia preventiva, segundo Moraes. A defesa sustenta que o ex-presidente não representa risco imediato.
Reações de aliados variam entre críticas ao STF e defesa da legalidade da prisão. Parlamentares e governadores afirmam que a ação evidencia perseguição política. A oposição, por sua vez, pede acompanhamento rigoroso do processo sem antecipações.
A Polícia Federal informou que Bolsonaro foi levado à Superintendência de Brasília por volta das 6h35. O perito de corpo de delito ocorreu por volta das 7h20. Em momento, a decisão permanece sujeita a recursos e a prazo recursal.
Fonte oficial também confirmou que, por ora, Bolsonaro pode receber apenas visitas de advogados e da equipe médica. O caso envolve questões de legalidade, devido aos prazos processuais e à presunção de inocência prevista na Constituição.