- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã de sábado, 22 de novembro, pela Polícia Federal, aumentando tensões entre Brasil e Estados Unidos.
- Donald Trump classificou a prisão como “muito ruim” durante entrevista a jornalistas na Casa Branca e disse que se reunirá com Lula em breve.
- Trump foi informado pelos repórteres sobre a prisão durante a conversa, após não ter conhecimento prévio do feito.
- Trump anunciou a retirada de tarifas de quarenta por cento sobre alguns produtos brasileiros, como carne bovina, café e cacau; em abril, houve tarifa de dez por cento que elevou o total para cinquenta por cento.
- A relação entre os dois países incluiu encontros recentes entre Lula e Trump, que se reuniram na Malásia no final de outubro; novos desdobramentos devem ocorrer nas próximas semanas.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente na manhã deste sábado, 22 de novembro, em um desdobramento que intensificou as tensões políticas entre Brasil e Estados Unidos. Donald Trump, presidente dos EUA, comentou sobre o ocorrido, classificando a situação como “muito ruim”. A declaração de Trump foi feita durante uma conversa com jornalistas na Casa Branca, onde ele também confirmou que se reunirá com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva em breve.
A prisão de Bolsonaro, que foi levada a cabo pela Polícia Federal, ocorre em um contexto de crescente pressão política. Trump, que não estava a par da prisão no momento da entrevista, foi informado pelos repórteres presentes, o que o levou a expressar sua preocupação. A relação entre os dois países tem sido marcada por encontros diplomáticos recentes entre Lula e Trump, que se reuniram na Malásia no final de outubro.
Retirada de Tarifas
Em um movimento que pode estar relacionado ao clima político atual, Trump também anunciou a retirada de tarifas de 40% sobre alguns produtos brasileiros, incluindo carne bovina, café e cacau. Essas tarifas haviam sido impostas anteriormente como uma resposta à situação política no Brasil. Em abril, Trump havia estabelecido uma tarifa de 10% que foi posteriormente elevada, totalizando 50%. A nova ordem executiva foi assinada após o encontro cordial entre os líderes.
A prisão de Bolsonaro e as declarações de Trump refletem um momento crítico nas relações bilaterais, com implicações que podem afetar tanto a política interna brasileira quanto a dinâmica econômica entre os dois países. As reações a esse evento ainda estão se desenrolando, e a expectativa é de que novos desdobramentos ocorram nas próximas semanas.