- Jair Messias Bolsonaro foi transferido neste sábado, 22 de novembro de 2025, da prisão domiciliar para a sede da Polícia Federal em Brasília, após a manipulação da tornozeleira eletrônica e risco de fuga.
- Bolsonaro cumpre pena de vinte e sete anos por liderar um golpe de Estado, aplicada após as eleições de 2022; estava em casa desde agosto.
- O juiz Alexandre de Moraes afirmou que a tornozeleira foi manipulada, o que caracteriza tentativa de fuga; a Embaixada dos Estados Unidos fica a quinze minutos de carro.
- O ex-presidente está em sala reservada para autoridades, com banheiro privativo e cama.
- A audiência de custódia ocorre no domingo, para decidir o regime de cumprimento da pena, entre delegacia, prisão domiciliar ou prisão de segurança máxima; outros generais condenados aguardam definição de penas.
Jair Messias Bolsonaro, ex-presidente do Brasil, foi transferido neste sábado, 22 de novembro de 2025, da prisão domiciliar para a sede da Polícia Federal em Brasília. A medida foi tomada após a manipulação da tornozeleira eletrônica que monitorava seus movimentos, o que gerou preocupações sobre um possível risco de fuga. Desde agosto, Bolsonaro cumpria pena em casa por ter sido condenado a 27 anos de prisão por liderar um golpe de Estado após as eleições de 2022.
A transferência ocorreu após a constatação de que a tornozeleira foi manipulada, o que o juiz Alexandre de Moraes interpretou como uma tentativa de garantir a fuga do ex-presidente. Moraes destacou que a Embaixada dos Estados Unidos está a apenas 15 minutos de carro e mencionou que Bolsonaro já havia considerado solicitar asilo político em Argentina antes de ser julgado. Ele está atualmente em uma sala reservada para autoridades, com acesso a um banheiro privativo e cama.
Audiência de custódia
Bolsonaro deve passar por uma audiência de custódia no domingo, onde será discutido o regime de cumprimento de sua pena. As opções incluem a manutenção em uma delegacia, prisão domiciliar, ou detenção em um presídio de segurança máxima. Além disso, a situação de Bolsonaro é acompanhada de perto, já que outros generais também foram condenados por envolvimento no mesmo crime e aguardam a definição de suas penas.
A repercussão desse caso é significativa, considerando que a imprensa brasileira especula sobre o futuro do ex-presidente e as condições em que ele poderá cumprir sua pena. As discussões em torno do regime prisional refletem um momento delicado na política brasileira, onde a figura de Bolsonaro e suas ações continuam a gerar debates intensos.