- Eduardo Bolsonaro publicou vídeo no Instagram afirmando que o ministro Alexandre de Moraes tentaria impedir que Flávio Bolsonaro concorra à presidência em 2026, alegando tratamento desigual.
- Segundo Eduardo, Moraes percebe a competitividade de Flávio e busca maneiras de retirá-lo da corrida, vinculando a prisão de Jair Bolsonaro à vigília organizada por Flávio.
- Ele disse que episódios anteriores mostraram a mesma estratégia de ataque, citando ações que resultaram em tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar do ex-presidente.
- O deputado criticou a diferença de tratamento entre vigílias de apoiadores de Lula e de Jair Bolsonaro, chamando o conjunto de ações de um “modus operandi” do regime atual para silenciar opositores.
- Eduardo alertou sobre a possibilidade de ser condenado em processo que o tornaria inelegível, dizendo que Moraes e o procurador-geral da República, Paulo Gonet, validariam ações ilegais contra opositores. A prisão de Jair Bolsonaro ocorreu em 22 de novembro, com condenação a 27 anos e três meses.
O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) afirmou, em um vídeo publicado no Instagram, que o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes estaria tentando impedir que seu irmão, Flávio Bolsonaro (PL-RJ), concorra à presidência em 2026. Segundo Eduardo, Moraes percebe a competitividade de Flávio e, por isso, busca meios para retirá-lo da corrida eleitoral.
Eduardo mencionou que a prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro está interligada com a vigília organizada por Flávio e que essa estratégia de ataque já foi utilizada anteriormente. Ele citou episódios em que seu pai foi alvo de ações que resultaram em tornozeleira eletrônica e prisão domiciliar, afirmando que essas medidas não estavam relacionadas a um suposto golpe. Eduardo acredita que a mesma lógica de silenciamento pode ser aplicada a Flávio.
Diferença de Tratamento
O deputado criticou a diferença de tratamento entre as vigílias de apoiadores de Lula e Jair Bolsonaro. Enquanto a vigília a favor de Lula, em 2019, foi considerada democrática, a de Jair resultou na prisão do ex-presidente. Eduardo descreve essas ações como parte de um “modus operandi” do regime atual, que utiliza denúncias para justificar sanções.
Eduardo também alertou sobre a possibilidade de ser condenado em um processo que o tornaria inelegível, associando isso a uma estratégia mais ampla de repressão política. Ele destacou que a atuação de Moraes e do procurador-geral da República, Paulo Gonet, valida o que considera ações ilegais contra opositores do governo.
A situação se intensificou após a prisão de Jair Bolsonaro em 22 de novembro, que foi justificada por um suposto risco de fuga e tentativas de violação de sua tornozeleira eletrônica. O ex-presidente foi condenado a 27 anos e três meses de prisão por supostamente liderar um plano para se manter no poder após as eleições de 2022.