- Ismael Lopes, 34 anos, infiltrou-se na vigília de apoio a Bolsonaro na noite de sábado (22), discursou citando Isaías e afirmou tentar frear a instrumentalização da fé; foi expulso e precisou de escolta policial.
- Lopes se autodenomina comunista e radical de esquerda; já ocupou cargo no Ministério dos Direitos Humanos e é membro do Conselho de Participação Social da Presidência (Conselhão), mantendo forte relação com Janja Silva.
- Ele coordena a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, que organiza eventos com a primeira-dama.
- Em suas redes, o involvement político é aberto, com símbolos comunistas e defesa de visão de “ódio de classe”; é formado em teologia e já teve aproximação com líderes do PSOL.
- O episódio ocorre em meio à polarização política e ao uso da religião, já que a vigília visava oração pela saúde e liberdade de Bolsonaro e Lopes buscou espaço como representante de um movimento evangélico.
Ismael Lopes, um evangélico de 34 anos, gerou polêmica ao se infiltrar em uma vigília em apoio a Jair Bolsonaro, realizada na noite de sábado (22). Durante o evento, Lopes discursou, citando uma passagem bíblica e criticando o ex-presidente por sua gestão na pandemia, ao afirmar que ele “abriu 700 mil covas”. Após sua fala, foi expulso e precisou de escolta policial.
Lopes, que se autodenomina “comunista” e “radical de esquerda”, possui uma trajetória política significativa. Ele já ocupou um cargo no Ministério dos Direitos Humanos e é membro do Conselho de Participação Social da Presidência, conhecido como “Conselhão”. Sua forte ligação com a primeira-dama Janja Silva é notável, já que ele coordena a Frente de Evangélicos pelo Estado de Direito, que organiza eventos com a primeira-dama.
Ação e Repercussão
A infiltração de Lopes na vigília não foi um ato isolado. Em suas redes sociais, ele expressa abertamente suas convicções políticas, utilizando símbolos comunistas e defendendo uma visão de “ódio de classe”. Formado em Teologia, Lopes se mudou do Rio de Janeiro para Brasília em função de sua militância e já teve envolvimento com líderes de outros partidos, como o PSOL.
O evento em que Lopes participou visava orar pela saúde e liberdade de Bolsonaro, mas sua intervenção provocou reações intensas. Ao se apresentar como representante de um movimento evangélico, ele buscou um espaço para criticar o que considera a instrumentalização da fé por parte dos bolsonaristas. Essa ação destaca a polarização política no Brasil e o papel da religião nesse contexto.