- Prisão preventiva de Jair Bolsonaro decretada por Alexandre de Moraes, citando risco de fuga e vigília de apoio como fatores mobilizadores.
- Aliados do PL e Republicanos reagiram com acusações de arbitrariedade, perseguição política e violação de garantias constitucionais.
- Sóstenes Cavalcante (PL) afirmou que Moraes age com “psicopatia em alto grau” e que a prisão decorre de uma vigília de oração, não de crime comprovado.
- Rogério Marinho (PL) criticou a “culpa por associação” e afirmou que termos vagos como “risco democrático” são usados para justificar uma medida sem lastro jurídico.
- Outros aliados mencionaram a saúde de Bolsonaro e citaram precedentes, como casos envolvendo Moro e Collor, para sustentar críticas à decisão.
A prisão preventiva de Jair Bolsonaro, determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, provocou reação imediata entre aliados bolsonaristas. A medida, tomada em meio a críticas sobre suposta arbitrariedade, foi motivada pelo risco de fuga e pela vigília de apoio organizada por apoiadores do ex-presidente. A decisão foi recebida como um marco de tensão institucional por parte de opositores.
Ao longo do dia, congressistas do PL e do Republicanos contestaram o fundamento legal da prisão, acusando perseguição política e violação de garantias constitucionais. Parlamentares afirmaram que a ação visa punir por associação ou por críticas ao STF, sem base sólida de prova. Aliados também mencionaram questões de saúde de Bolsonaro, conectando o tema a casos anteriores de tratamento de líderes políticos.
Reação de aliados e contexto institucional
Líderes do PL na Câmara e no Senado classificaram a decisão como desproporcional e apontaram falhas no enquadramento jurídico. Parlamentares destacaram que a vigília de apoio teve impacto político, mas defenderam que essa associação não configura crime. A sigla Republicanos também questionou a avaliação de risco à ordem pública, defendendo que a prisão não se sustenta com base em critérios objetivos.
Outros aliados enfatizaram a necessidade de preservar a saúde do ex-presidente e evitar discursos que possam ampliar tensões políticas. Entre os respaldos, houve menção a casos históricos para sustentar a defesa de tratativas menos restritivas, mas sem detalhar conclusões finais.