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Prisão preventiva simboliza o golpismo e cristaliza o inferno de Bolsonaro

Ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, decreta prisão preventiva de Jair Bolsonaro; cita risco de fuga e acampamentos após a eleição; Primeira Turma decide dia 24

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
A Superintendência da Polícia Federal em Brasília em 22 de novembro de 2025, dia da prisão preventiva de Jair Bolsonaro. Foto: Evaristo Sá/AFP
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  • Prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal em 22 de novembro de 2025; decisão de Alexandre de Moraes aponta risco de fuga e continuidade de ações golpistas, e a condenação dele, em setembro, foi de 27 anos e 3 meses de prisão.
  • A Primeira Turma do STF deve decidir na próxima semana se mantém ou revoga a prisão.
  • Moraes citou os acampamentos pós-eleição como símbolo de mobilização de apoiadores e tentativa de desestabilizar o Estado; afirmou que a organização criminosa liderada por Bolsonaro continua a desrespeitar a Constituição e a incitar ações contra a democracia.
  • Contexto: derrota de 2022 levou a manifestações golpistas e depredação dos Três Poderes em 8 de janeiro de 2023; a Polícia Federal investiga Bolsonaro e aliados, com documentos indicando planos de golpe com militares.
  • Perspectivas: defesa pode tentar revisão criminal, dependente da aceitação de provas e do voto do plenário; recursos anteriores já foram rejeitados; pode haver cumprimento da pena em prisão domiciliar ou em estabelecimento penal; investigações e desdobramentos continuam.

A prisão preventiva de Jair Bolsonaro foi decretada pelo Supremo Tribunal Federal (STF) em 22 de novembro de 2025. O ministro Alexandre de Moraes destacou o risco de fuga e a continuidade de ações golpistas por parte do ex-presidente, que já havia sido condenado em setembro a 27 anos e três meses de prisão por liderar uma tentativa de golpe. A Primeira Turma do STF deve decidir na próxima semana se mantém ou revoga a prisão.

A decisão de Moraes é considerada um marco na resposta institucional ao golpismo. Ele mencionou os acampamentos pós-eleição, que simbolizam a mobilização de apoiadores e a tentativa de desestabilização do Estado. Na decisão, Moraes afirmou que a organização criminosa, da qual Bolsonaro é o líder, continua a desrespeitar a Constituição e a incitar ações contra a democracia.

Contexto da Prisão

Desde a derrota nas eleições de 2022, Bolsonaro incentivou manifestações golpistas, culminando na depredação das sedes dos Três Poderes em Brasília em 8 de janeiro de 2023. A Polícia Federal investiga as ações do ex-presidente e seus aliados, que tentaram deslegitimar a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva. Documentos apreendidos indicam que Bolsonaro discutiu planos de golpe com militares, o que reforça a gravidade de sua situação legal.

A defesa de Bolsonaro enfrenta desafios significativos. Após a condenação, os recursos apresentados até agora foram rejeitados, e as opções para contestar a prisão preventiva são limitadas. A Primeira Turma já negou um recurso anterior e, com a possibilidade de novos embargos, as chances de sucesso são consideradas mínimas.

Perspectivas Futuras

Diante do cenário atual, a defesa pode tentar recorrer à revisão criminal, que permitiria uma nova análise do caso. No entanto, essa estratégia depende da aceitação de provas e do consenso do plenário do STF. Com a situação se agravando, Bolsonaro poderá ter que enfrentar a realidade de cumprir sua pena, seja em prisão domiciliar ou em um estabelecimento penal. A continuidade das investigações e o desdobramento dos processos legais em curso são aguardados com atenção.

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