- O ministro da Justiça, Flávio Dino, alertou sobre riscos de uma vigília de apoiadores de Jair Bolsonaro, citando possibilidade de invasões à residência do ex-presidente e a prédios públicos, além de tentativa de entrada na Embaixada dos Estados Unidos e de confronto com a polícia.
- Dino mencionou que a vigília poderia repetir condutas violentas observadas em oito de janeiro de dois mil e vinte e três, data de invasões a órgãos públicos.
- A declaração de Dino reforça a decisão de Alexandre de Moraes de converter a prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva, após a Polícia Federal apontar risco de fuga.
- A Embaixada dos Estados Unidos fica aproximadamente 13 quilômetros do condomínio onde Bolsonaro reside, em Brasília, e a mobilização é vista como ameaça a segurança pública.
- Dino destacou o histórico recente do ex-presidente, que confessou ter tentado romper a tornozeleira eletrônica; a PF informou a possibilidade de rompimento do monitoramento quando Bolsonaro foi preso na manhã de sábado, dia vinte e dois.
O ministro da Justiça, Flávio Dino, alertou nesta segunda-feira (24) sobre os riscos de uma vigília programada por apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro. Ele sugeriu que os eventos poderiam repetir as condutas violentas observadas em 8 de janeiro de 2023, quando houve invasões a prédios públicos. A declaração de Dino reforça a decisão do ministro Alexandre de Moraes de converter a prisão domiciliar de Bolsonaro em preventiva, após a Polícia Federal apontar risco de fuga.
A vigília, marcada para o próximo final de semana, levanta preocupações sobre tentativas de invasão à residência de Bolsonaro e a prédios públicos nas proximidades. Além disso, Dino mencionou a possibilidade de manifestantes tentarem entrar na Embaixada dos Estados Unidos, que fica a aproximadamente 13 quilômetros do condomínio onde o ex-presidente reside em Brasília. Ele destacou que a mobilização de apoiadores pode resultar em confrontos com a polícia.
Risco de Evasão e Violação
Dino também abordou o histórico recente de Bolsonaro, que confessou ter tentado violar a tornozeleira eletrônica que o monitora. Essa atitude, segundo o ministro, não apenas aumenta o risco de fuga, mas também representa uma clara violação das medidas cautelares impostas pela Justiça. O ex-presidente foi preso na manhã do último sábado (22), quando a PF indicou a possibilidade de rompimento do equipamento de monitoramento.
Em seu voto, Dino citou ainda a viagem do deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ) a Miami sem informar à Justiça, o que exemplifica o cenário de vulnerabilidade da ordem pública em que operam os aliados de Bolsonaro. Ele enfatizou que a situação exige medidas preventivas rigorosas para evitar novas instabilidades e atos de violência.