- O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no sábado, 22 de novembro, em Brasília, por suspeitas de tentativa de fuga, segundo decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).
- Moraes votou para manter a prisão preventiva, que será analisada pela Primeira Turma do STF em julgamento virtual com prazo até as 20h de hoje.
- O motivo envolve descumprimentos de medidas cautelares anteriores, incluindo a proibição de usar redes sociais.
- Bolsonaro teria tentado violar a tornozeleira eletrônica, o que levou à detenção; ele já havia sido proibido de usar redes sociais.
- Em audiência de custódia no domingo, ele afirmou ter tentado desativar a tornozeleira por efeitos colaterais de medicamentos, alegando não ter intenção de fugir e citando confusão mental; Moraes destacou o risco de fuga e o alerta da Polícia Federal sobre possível refúgio na Embaixada dos Estados Unidos. A ação tramita em recursos e o caso soma 27 anos e 3 meses de condenação relacionadas ao procedimento.
O ex-presidente Jair Bolsonaro foi preso preventivamente no último sábado, 22 de novembro, em Brasília, após suspeitas de tentativa de fuga. A decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi motivada por descumprimentos de medidas cautelares impostas anteriormente. O caso está ligado a um processo sobre uma suposta tentativa de golpe de Estado após as eleições de 2022.
Moraes votou para manter a prisão preventiva de Bolsonaro, que será analisada pela Primeira Turma do STF em um julgamento virtual com prazo até as 20h de hoje. O ex-presidente, que já havia sido proibido de usar redes sociais, teria tentado violar sua tornozeleira eletrônica, o que levou à sua detenção. Em seu despacho, Moraes destacou a necessidade de garantir a ordem pública e a aplicação da lei penal devido ao comportamento reiterado de Bolsonaro em desrespeitar as regras impostas.
Audiência de Custódia
Bolsonaro passou por uma audiência de custódia no domingo, 23 de novembro, onde confirmou ter tentado desativar a tornozeleira eletrônica. Em sua defesa, alegou que a tentativa foi motivada por efeitos colaterais de medicamentos prescritos, que o deixaram em estado de paranoia. Ele afirmou que não tinha intenção de fugir e que manipulou o dispositivo em um momento de confusão mental.
Moraes, em sua decisão, mencionou que a prisão preventiva é necessária devido ao risco de fuga, especialmente após a Polícia Federal ter alertado sobre a possibilidade de Bolsonaro se refugiar na Embaixada dos Estados Unidos, próxima ao local onde reside. A situação ainda está em fase de recursos, e a prisão não é o cumprimento de uma sentença definitiva, que soma 27 anos e 3 meses por sua condenação relacionada ao processo de tentativa de golpe.