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Político cobra fim do sistema de ingressos do Grande Museu Egípcio que afeta moradores locais

Parlamentar propõe eliminar cotas no Grand Egyptian Museum após GEM vender vinte e sete mil ingressos num dia, acima do limite de vinte mil; reservas prévias vigorarão em 16 de novembro e venda online exclusiva a partir de 1 de dezembro

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Político cobra fim do sistema de ingressos do Grande Museu Egípcio que afeta moradores locais
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  • O Grand Egyptian Museum (GEM) abriu recentemente e já vendeu 27 mil ingressos, superando o limite diário de 20 mil.
  • O museu adotou cotas para egípcios e estrangeiros, prática que está sob pressão, com pedido formal de retirada apresentado em 16 de novembro pelo parlamentar Freddy Elbaiady.
  • O executivo-chefe do GEM, Ahmed Ghoneim, confirmou a distribuição separada de ingressos, mas garantiu que a participação dos egípcios não ficará abaixo de 40%.
  • Elbaiady afirmou, em publicação no Facebook, que não se opõe a preços mais altos para turistas, mas criticou a ideia de egípcios ficarem sem ingresso, dizendo que não há país que permita isso.
  • Medidas de acesso: desde 16 de novembro houve sistema de reservas prévias e, a partir de 1º de dezembro, venda online exclusiva; ingressos para adultos egípcios custam 200 EGP e para turistas de outras nacionalidades, 1.450 EGP.

O Grand Egyptian Museum (GEM), que recentemente abriu suas portas, já ultrapassou o limite diário de 20 mil ingressos, vendendo 27 mil. Inicialmente, o museu adotou um sistema de cotas, reservando uma porcentagem de ingressos para egípcios e estrangeiros. No entanto, essa prática está sob pressão.

Um parlamentar egípcio, Freddy Elbaiady, pediu a eliminação das cotas, alegando que o sistema atual coloca os cidadãos egípcios em uma “categoria secundária”. O executivo-chefe do GEM, Ahmed Ghoneim, confirmou que a distribuição de ingressos é separada, mas garantiu que a proporção nunca será inferior a 40% para os egípcios.

Elbaiady enfatizou que não se opõe a preços mais altos para turistas, mas criticou a ideia de que os egípcios fiquem sem ingressos. Em uma publicação no Facebook, ele expressou sua indignação: “Não há país no mundo que diga a seus cidadãos: ‘Desculpe, não há lugar para vocês’”. Ele apresentou um pedido formal para a retirada da cota em 16 de novembro.

Medidas de Acesso

Em resposta às preocupações, o GEM anunciou medidas para melhorar o fluxo de visitantes. A partir de 16 de novembro, um sistema de reservas prévias foi implementado, com venda online exclusiva a partir de 1º de dezembro. Os ingressos para adultos egípcios custam 200 EGP (cerca de R$ 3,20), enquanto para turistas de outras nacionalidades o preço é de 1.450 EGP (aproximadamente R$ 23,20).

O GEM, localizado próximo às pirâmides de Giza, foi concebido em 1992 e é operado em parceria público-privada. O museu visa proporcionar uma experiência de visitação distinta, alinhada com seu status global. Com essas mudanças, espera-se que a experiência dos visitantes, tanto locais quanto estrangeiros, seja aprimorada.

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