- O líder do PL na Câmara, Sostenes Cavalcante, disse que a reação à prisão de Jair Bolsonaro começará com denúncias em embaixadas em Brasília contra Alexandre de Moraes, com divulgação em organismos internacionais; a declaração foi dada em entrevista à CNN Brasil na segunda-feira, 24 de novembro; ele manteve Moraes como alvo político e religioso e indicou buscar apoio externo em órgãos como a Organização dos Estados Americanos (OEA) e a Organização das Nações Unidas (ONU).
- Cavalcante classificou a prisão de Bolsonaro, que segue em regime preventivo na Superintendência da Polícia Federal, como um “capítulo triste” da história do Brasil; afirmou que houve também vigília de oração convocada pelo senador Flávio Bolsonaro, o que, segundo ele, evidencia perseguição religiosa.
- O líder do PL afirmou que o partido buscará apoio externo para pressionar por anistia a Bolsonaro e a outros envolvidos nos eventos de 8 de janeiro; a pauta, segundo ele, é prioridade desde a eleição de Hugo Motta como presidente da Câmara e de Davi Alcolumbre como presidente do Senado; há expectativa de mais de 290 votos favoráveis.
- Sostenes criticou Michel Temer por termos usados sobre o tema da anistia, dizendo que a “dosimetria” não é prerrogativa do parlamento; reforçou a ideia de que a pressão política deve aumentar, especialmente diante de Moraes, a quem acusa de tentar impedir a pauta de chegar à votação no Congresso.
O líder do PL na Câmara dos Deputados, Sostenes Cavalcante, anunciou que o partido iniciará a reação à prisão do ex-presidente Jair Bolsonaro com denúncias em embaixadas em Brasília contra o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes. A declaração foi feita em entrevista à CNN Brasil, na segunda-feira, 24 de novembro. Sostenes classificou Moraes como um “psicopata de alto grau” e afirmou que a perseguição política e religiosa deve ser exposta em organismos internacionais como a OEA e a ONU.
Ele considerou a prisão de Bolsonaro, atualmente em regime preventivo na Superintendência da Polícia Federal, um “capítulo triste” na história do Brasil. Segundo Sostenes, a prisão não foi apenas por conta da violação da tornozeleira eletrônica, mas também em decorrência de uma vigília de oração convocada pelo senador Flávio Bolsonaro. O parlamentar defendeu que essa situação evidencia uma perseguição religiosa por parte de Moraes.
Pressão no Congresso
O líder do PL também mencionou que o partido está buscando apoio externo para pressionar por uma anistia a Bolsonaro e outros envolvidos nos eventos de 8 de janeiro. Sostenes afirmou que a pauta de anistia é sua prioridade desde a eleição do presidente da Câmara, Hugo Motta, e do presidente do Senado, Davi Alcolumbre. Ele acredita que, se pautada, a anistia terá apoio suficiente para ser aprovada, com estimativas de mais de 290 votos favoráveis.
Além disso, Sostenes criticou o ex-presidente Michel Temer por sua terminologia relacionada ao tema da anistia, afirmando que a “dosimetria” não é prerrogativa do parlamento. Ele reiterou sua convicção de que a pressão política se intensificará, especialmente diante da atuação de Moraes, que, segundo ele, busca impedir que a questão chegue a votação no Congresso.