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Corte de relações entre o comando do Congresso e líderes de Lula

Rupturas entre Motta e Lindbergh, e entre Alcolumbre e o Planalto, ameaçam avançar pautas prioritárias, como o PL Antifacção e tributos das fintechs

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
O corte de relações entre o comando do Congresso e líderes de Lula
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  • Motta disse à Folha que não tem mais interesse em manter relação com Lindbergh Farias, aumentando o atrito entre governo e Câmara.
  • Lindbergh reagiu criticando a atuação do Planalto, ao afirmar que a política não é “clube de amigos” e culpando o governo pelas rusgas.
  • No Senado, Alcolumbre rompeu com Jaques Wagner e deve votar contra a indicação de Jorge Messias ao Supremo Tribunal Federal, elevando a tensão institucional.
  • O episódio envolve o PL Antifacção e o projeto que eleva tributos das fintechs, com alterações promovidas pelo relator Guilherme Derrite, desagradando o governo.
  • O Palácio planja manter negociações para a Lei de Diretrizes Orçamentárias e o Orçamento de dois mil e vinte e seis, enfrentando clima de impasse no Congresso.

Na reta final do ano legislativo, o governo Lula enfrenta dificuldades para retomar o diálogo com a cúpula do Congresso. Motta, da Câmara, e Alcolumbre, do Senado, estão em atrito com articuladores do Palácio do Planalto, o que pode atrasar pautas como o PL Antifacção e mudanças na tributação de fintechs.

Motta afirmou à Folha de S. Paulo que não mantém mais relação com Lindbergh Farias, líder do PT na Câmara, citando desentendimentos públicos sobre a tramitação do PL Antifacção. A rusga ganhou contornos após a escolha de Guilherme Derrite para relatar a matéria, decisão que desagradou o governo.

Lindbergh reagiu nas redes sociais, mantendo que a política não é um clube de amigos e que o problema envolve o posicionamento do presidente da Casa. Enquanto isso, o Planalto pressiona pela aprovação de mudanças no texto e pela atuação do governo junto ao Congresso.

Rompimentos na cúpula e impactos nas pautas

No Senado, Alcolumbre rompeu com Jaques Wagner após a indicação do advogado-geral da União, Jorge Messias, ao STF. Ele disse que votará contra Messias e manterá distância de Wagner, preparando um cronograma com foco fiscal. A reação veio após o governo não avisar a tempo sobre a nomeação.

Wagner reconheceu a tensão existente e a sabatina de Messias pode ficar para 2026, sinalizando atraso em votações relevantes. O AGU divulgou nota buscando reduzir resistência, mas Alcolumbre respondeu de forma elíptica, afirmando que o Senado acompanhará os trâmites tradicionais no momento oportuno.

Contexto e consequências para o governo

Aliados do Planalto veem o atrito como em parte pessoal, mas reconhecem que a convivência difícil pode frear agenda prioritária, especialmente emendas orçamentárias e o Orçamento de 2026. A gestão busca manter canais abertos, mesmo com o desgaste institucional.

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