- Jean Paul Prates oficializou a saída do PT em carta a Edinho Silva, atribuindo o feito a intrigas palacianas.
- Disse não ter mágoas e manterá conversas com o MDB (Movimento Democrático Brasileiro) e o PDT (Partido Democrático Trabalhista) para disputar uma vaga no Senado no próximo ano.
- Lula dispensou Prates da Petrobras após fritura pública; Magda Chambriard foi indicada para substituí-lo.
- Prates já havia sinalizado a saída em setembro, em entrevista à CartaCapital.
Jean Paul Prates comunicou nesta segunda-feira (24) a saída do PT, por meio de uma carta enviada a Edinho Silva, presidente da sigla. O ex-senador afirma que deixou o partido por intrigas palacianas e desinformações deliberadas, o que, segundo ele, distorceu seu espaço político. Ele garante não guardar mágoas e diz manter conversas com MDB e PDT para disputar o Senado no próximo ano.
Prates já havia sinalizado, em setembro, que deixaria o PT e indicou contatos com MDB e PDT para manter o campo progressista ativo. A decisão ocorre após anos de fritura pública e da decisão de Lula de dispensá-lo da Petrobras, em meio a críticas ao governo de então.
Substituição na Petrobras
Magda Chambriard foi indicada por Lula para ocupar o cargo deixado por Prates na presidência da Petrobras. Chambriard atuou como diretora-geral da ANP durante o governo Dilma Rousseff. A escolha é vista como parte de readequações no palanque econômico do governo. Prates, por sua vez, reafirma o diálogo com MDB e PDT e segue dentro do espectro progressista.