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Ekrem Imamoglu enfrenta pena de até 2.352 anos

Sumário de 3.900 páginas envolve 407 pessoas, com 105 em prisão preventiva; a Procuradoria pede entre 828 e 2.352 anos de prisão para Imamoglu por organização criminosa

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Por Revisado por Time de Jornalismo Portal Tela
Andrés Mourenza
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  • Imamoglu, ex-prefeito popular do CHP em Istambul, é candidato da oposição e está preso desde março, enfrentando múltiplos processos judiciais.
  • O sumário de três mil e novecentos páginas aponta 407 pessoas envolvidas, sendo 105 em prisão preventiva, com pedido de entre 828 e 2.352 anos de prisão para ele.
  • A acusação o responsabiliza por liderar uma “organização criminosa para o lucro pessoal” e atribui a ele crimes de manipulação de concursos, suborno, lavagem de dinheiro e fraude, entre outros.
  • Imamoglu nega as acusações, dizendo que são mentiras e coerção de testemunhas; a defesa afirma que há uso de testemunhas secretas e inconsistências no material.
  • A Universidade de Istambul cancelou sua licenciatura pouco antes da detenção, o que dificulta elegibilidade para as eleições, segundo a lei que exige título universitário.

Imamoglu, ex-prefeito popular do CHP em Istambul, está detido desde março e é alvo de uma ofensiva jurídica que envolve dezenas de processos. O novo sumário, de 3.900 páginas, acusa o político de liderar uma organização criminosa para lucro pessoal, com ações que vão desde manipulação de concursos até lavagem de dinheiro.

O documento acompanha 407 pessoas ligadas ao esquema, das quais 105 estão em prisão preventiva. A Fiscalía solicita penas entre 828 e 2.352 anos de prisão para Imamoglu, que nega as acusações e afirma que as denúncias são forçadas por testemunhas sob coação.

Conspirações, contratos públicos manipulados, subornos e fraude aparecem entre os crimes atribuídos ao grupo. A investigação contextualiza as infrações desde os tempos em que Imamoglu era prefeito de um distrito de Istambul até seu cargo de prefeito metropolitano, em 2019.

A defesa contesta o material, afirmando que o suspeito está sendo alvo de campanhas políticas para desqualificá-lo nas eleições presidenciais. O CHP aponta uso de testemunhas secretas e inconsistências em depoimentos, além de críticas à condução do Ministério Público.

Diante de decisões anteriores, a Universidade de Istambul cancelou a licenciatura de Imamoglu pouco antes da detenção, o que pode afetar sua elegibilidade, já que a legislação turca exige título universitário para o chefe de Estado. Imamoglu também acumula outros 11 processos em andamento.

Acusações e defesa

Aos defensores cabem críticas à metodologia do Ministério Público, inclusive sobre coerção de testemunhas, segundo o CHP. O partido sustenta a importância de comprovar irregularidades sem atacar o processo democrático nem a liberdade de atuação de adversários políticos.

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