- O Ministério Público Federal moveu ação contra cinco pessoas e duas transportadoras por bloqueios ilegais na BR-116 (Via Dutra) para protestar contra a eleição de Lula em 2022.
- A acusação aponta motivação golpista e prejuízos à ordem pública, à economia e a serviços essenciais, como o escoamento de mercadorias e atendimentos médicos.
- Os bloqueios de 2022 envolveram abandono de veículos no km 161 e entraves nas proximidades da Refinaria Henrique Lage do Vale do Paraíba (Revap), em São José dos Campos.
- Três réus foram identificados como líderes do movimento; há participação de dois deles em bloqueios realizados em março de 2021 em diferentes locais do país.
- A atuação dos réus é respaldada por imagens de concessionária da Dutra, informações da Polícia Rodoviária Federal e perícias da Polícia Federal.
O Ministério Público Federal acionou cinco pessoas e duas transportadoras por bloqueios ilegais na BR-116 para protestar contra a eleição de Lula em 2022. A ação aponta motivação golpista e prejuízos à ordem pública, à economia e a serviços essenciais, como logística, saúde e abastecimento.
Entre os alvos, três réus são apontados como líderes do movimento, ligado a caminhoneiros com influência sobre o setor. Os casos também abrangem participação de dois deles em bloqueios ocorridos em março de 2021, em diferentes regiões do país, segundo o MPF.
Detalhes da acusação
Os bloqueios de 2022 envolveram o abandono de veículos na pista no km 161 da BR-116 e entraves na área em torno da Revap, em São José dos Campos. A ação do MPF utiliza dados da Polícia Rodoviária Federal, imagens da concessionária da Dutra e perícias da Polícia Federal.
Segundo o MPF, as ações impediram o escoamento de mercadorias, dificultaram o deslocamento de pacientes para emergências e atrasaram o transporte de insumos de saúde. A Procuradoria sustenta que as consequências extrapolam transtornos individuais e afetam a infraestrutura logística nacional.