Médicos cubanos reagem ao ataque de Trump contra o programa Mais Médicos
Associação de Médicos Cubanos critica sanções dos EUA e reafirma importância do Mais Médicos para a saúde em áreas carentes do Brasil

Programa Mais Médicos foi criado em 2013 para dar acesso à saúde em regiões mais longínquas (Foto: Egberto Nogueira/Imã fotogaleria).
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A Associação de Médicos Cubanos no Brasil manifestou, nesta sexta-feira, sua reprovação às sanções impostas pelo governo dos Estados Unidos a servidores brasileiros do Ministério da Saúde que participaram do programa Mais Médicos. As sanções, anunciadas na quarta-feira, incluem o cancelamento de vistos de funcionários envolvidos na iniciativa, como o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A entidade defendeu que o Mais Médicos é uma política de saúde pública essencial, que visa garantir o acesso à saúde, especialmente para a população de baixa renda em áreas carentes. Em nota, a associação destacou que o programa não se limita à contratação de médicos estrangeiros, mas busca promover a saúde para todos os cidadãos, independentemente de sua condição econômica.
Desde sua implementação, o programa contou com a participação de mais de 18 mil médicos, que realizaram cerca de 63 milhões de atendimentos em 4.058 municípios e 34 Distritos Indígenas. A associação ressaltou que os médicos cubanos que permanecem no Brasil o fazem por escolha própria, com muitos já naturalizados e estabelecidos no país.
Além disso, a nota enfatizou que a presença desses profissionais é crucial em regiões onde a escassez de médicos é histórica. A Associação de Médicos Cubanos reafirmou seu compromisso em continuar oferecendo atendimento nas comunidades mais necessitadas, reforçando a importância do programa para a saúde pública brasileira.
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