12 de jun 2025

Civis e policiais enfrentam aumento de mortes em operações no Rio de Janeiro
Aumento de mortes de policiais no Rio de Janeiro gera protestos por justiça e levanta questões sobre a segurança pública no estado.
Foto: Reprodução
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Enquanto o Brasil apresenta estabilidade nas mortes violentas de civis e policiais nos primeiros meses de 2024, o Rio de Janeiro se destaca com um aumento alarmante. Dados do Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública (Sinesp) revelam que, de janeiro a abril, 37 policiais foram assassinados no estado, um crescimento de 106% em relação ao mesmo período do ano anterior.
Além disso, as mortes por intervenção policial no Rio saltaram de 212 para 285, representando um aumento de 34,4%. No total, o Brasil registrou 71 agentes de segurança mortos, um a mais que no quadrimestre anterior, com mais da metade dos casos ocorrendo no Rio.
Protesto por Justiça
Na última terça-feira, um ato por justiça foi realizado em frente ao Ministério Público estadual após a morte de Herus Guimarães Mendes, de 24 anos, durante uma operação policial no Morro Santo Amaro. Amigos e familiares do jovem exigiram agilidade nas investigações, destacando a necessidade de mudanças para evitar novas tragédias. Lucas Pessoa, amigo de Herus, questionou como evitar que casos semelhantes ocorram no futuro.
O sargento do Batalhão de Operações Especiais (Bope), Daniel Sousa da Silva, afirmou em depoimento que foi o único a disparar durante a operação, alegando ter reagido a tiros de traficantes. Ele relatou ter efetuado 13 disparos inicialmente, seguidos de mais sete. Uma bala retirada do corpo de Herus será submetida a perícia para determinar se o tiro partiu da arma do policial.
Contexto das Operações
A PM justificou a ação no Santo Amaro como uma resposta a informações sobre homens armados na favela, onde moradores organizavam uma festa junina no dia da operação. Além de Herus, quatro pessoas que participavam do evento também ficaram feridas. A situação no Rio de Janeiro levanta preocupações sobre a segurança pública e a atuação das forças policiais em áreas vulneráveis.
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