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Polônia se prepara para eleições presidenciais com polarização entre candidatos principais

Eleições presidenciais na Polônia podem resultar em um novo líder com poder de veto, enquanto promessas de Tusk enfrentam críticas.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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No próximo domingo, os poloneses vão votar para escolher um novo presidente, e espera-se que haja um segundo turno entre o prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, e o historiador Karol Nawrocki, apoiado pelo partido PiS. As eleições são importantes porque o presidente pode vetar leis, e a coalizão de Donald Tusk não tem maioria suficiente para derrubar esses vetos. Tusk, que assumiu como primeiro-ministro no final de 2023, enfrenta críticas por não cumprir promessas, como a liberalização do aborto e os direitos LGBTQ+. Durante os debates, Nawrocki tentou provocar Trzaskowski com uma bandeira LGBTQ+, mas o prefeito a colocou no chão. A insatisfação com os dois partidos que dominam a política polonesa há 20 anos é crescente, e muitos eleitores estão cansados dessa situação. Além disso, questões de segurança e migração têm sido centrais na campanha, especialmente após a guerra na Ucrânia. Nawrocki também enfrenta acusações de corrupção, mas isso não parece ter afetado suas chances até agora. A expectativa é que nenhum dos candidatos consiga vencer no primeiro turno, levando a uma disputa entre os dois favoritos.

Polônia se prepara para eleições presidenciais com segundo turno previsto

Os poloneses irão às urnas no próximo domingo, com a expectativa de um segundo turno entre o prefeito de Varsóvia, Rafal Trzaskowski, e o historiador Karol Nawrocki, apoiado pelo partido Lei e Justiça (PiS). As eleições são cruciais, pois o novo presidente terá o poder de vetar leis, um poder que o atual presidente, Andrzej Duda, utilizou frequentemente.

Trzaskowski, que é o atual favorito, é vice-líder da Plataforma Cívica (PO), enquanto Nawrocki, que está entre quatro e seis pontos percentuais atrás nas pesquisas, representa a oposição. A eleição é vista como uma oportunidade para mudar a dinâmica política que tem predominado na Polônia por duas décadas. A coalizão de Donald Tusk enfrenta críticas por não cumprir promessas, como a liberalização do aborto e a defesa dos direitos LGBTQ+.

Desafios e promessas não cumpridas

A atual coalizão de Tusk não possui uma maioria parlamentar suficiente para derrubar um veto presidencial. Observadores internacionais consideram a eleição de Tusk como um retorno à democracia liberal após anos de governo autoritário do PiS. No entanto, Tusk também foi criticado por suas ações, como a suspensão do direito de asilo para migrantes na fronteira com a Bielorrússia.

As promessas de Tusk, como a legalização do aborto até a 12ª semana de gestação, não foram cumpridas. O clima político é tenso, com questões de direitos humanos e migração em destaque. Miroslaw Kaznowski, membro do partido Verde, expressou descontentamento com a coalizão, afirmando que temas importantes foram negligenciados.

Candidatos e suas estratégias

Durante os debates, Nawrocki tentou desestabilizar Trzaskowski ao apresentar uma bandeira LGBTQ+. O prefeito de Varsóvia, conhecido por seu apoio a esses direitos, respondeu colocando a bandeira no chão. A estratégia de Nawrocki, que inclui promessas de defender os interesses da Polônia na União Europeia, é contestada por acusações de corrupção relacionadas à compra de um imóvel.

As pesquisas indicam que nenhum dos treze candidatos deve vencer no primeiro turno, levando a um provável confronto entre os dois principais candidatos. O descontentamento com o domínio do PiS e da PO é palpável entre os eleitores, que buscam alternativas em um cenário político polarizado.

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