Política

Justiça investiga sucessão de Cláudio Castro no governo do Rio novamente em 2023

Candidatos ao governo do Rio em 2026 enfrentam pendências judiciais. Washington Reis se lança na disputa, enquanto Thiago Pampolha pode se afastar para o TCE, favorecendo Rodrigo Bacellar. Investigação sobre abuso de poder e gastos ilegais complica o cenário. Bacellar busca assumir o governo antes da eleição para fortalecer sua candidatura.

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Enquanto os principais candidatos à sucessão de Cláudio Castro (PL) no governo do Rio de Janeiro em 2026 se movimentam, pendências judiciais continuam a impactar suas trajetórias. Washington Reis (MDB), que já enfrentou a inelegibilidade, anunciou sua candidatura, enquanto Thiago Pampolha (MDB) pode aceitar uma vaga no Tribunal de Contas do Estado (TCE), abrindo espaço para Rodrigo Bacellar (União), que busca se consolidar como candidato.

A situação de Reis é delicada. Ele aguarda a análise de um recurso no Supremo Tribunal Federal (STF) relacionado a uma condenação por crime ambiental, que o tornou inelegível. Atualmente, o placar está três a um contra Reis, mas o ministro Gilmar Mendes pediu vista, o que pode prolongar a espera. Reis, que é secretário estadual de Transportes, se considera injustiçado e reafirma sua candidatura ao governo.

Bacellar, presidente da Assembleia Legislativa, é visto como o mais forte concorrente, especialmente se Pampolha optar pelo TCE. A cadeira no tribunal, que oferece um salário de R$ 39,7 mil, é considerada uma "aposentadoria" atrativa para políticos. Pampolha, que tem uma trajetória política ambiciosa, já foi secretário estadual de Meio Ambiente e nega que sua decisão esteja ligada a pressões sobre seus negócios familiares.

Cenário Político

O cenário político se complica ainda mais com as investigações em curso. O Ministério Público acusa Castro, Bacellar e Pampolha de abuso de poder político e econômico, com alegações de desvios em projetos que somam quase R$ 1 bilhão. O Tribunal Regional Eleitoral já formou maioria favorável aos acusados, mas o MP recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Além disso, há um pedido de investigação sobre gastos ilegais de R$ 10 milhões na campanha de 2022. Bacellar, que se considera apto a vencer a disputa contra Eduardo Paes (PSD), acredita que assumir o governo antes da eleição seria crucial para sua candidatura. O prazo para Castro deixar o cargo é abril, mas Bacellar prefere que isso ocorra antes, embora o governador não veja isso com bons olhos.

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