A corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) do Partido dos Trabalhadores (PT) anunciou seu apoio à candidatura de Edinho Silva para a presidência do partido, encerrando disputas internas. Washington Quaquá, que também era candidato, desistiu após conversas com a ministra Gleisi Hoffmann. A eleição está marcada para 6 de julho, e Edinho é projetado para receber 55% dos votos. As negociações para o apoio a Edinho contaram com a participação de Lula e líderes do PT, garantindo que a Secretaria de Finanças continue sob o mesmo grupo político, o que pode ajudar na reeleição de Gleide Andrade. Edinho terá como concorrentes Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira. Enquanto isso, em Minas Gerais e Pernambuco, há tensões regionais com disputas internas, mas quatro dos seis candidatos em Pernambuco apoiam Edinho. O ministro Fernando Haddad afirmou que a chapa de Edinho valoriza a história do PT, que completa 45 anos.
Sob a liderança do presidente Lula, a corrente Construindo um Novo Brasil (CNB) oficializou, nesta segunda-feira (19), o apoio à candidatura de Edinho Silva à presidência do Partido dos Trabalhadores (PT). A decisão encerra uma disputa interna e projeta Edinho com 55% dos votos na eleição marcada para 6 de julho.
A unificação em torno de Edinho ocorreu após a desistência do prefeito de Maricá, Washington Quaquá, que retirou sua candidatura após reuniões com a ministra Gleisi Hoffmann. O acordo também garantiu a permanência de Gleide Andrade na tesouraria do partido, um cargo estratégico para as finanças da sigla.
Reuniões e Acordos
As negociações que levaram ao apoio a Edinho foram intensas, com a participação de Lula e da cúpula do PT. O entendimento incluiu a promessa de que a Secretaria de Finanças permanecerá sob o mesmo campo político, o que pode garantir a reeleição de Gleide. O grupo de mediação foi formado por representantes de diferentes correntes, com o senador Humberto Costa atuando como mediador.
Edinho enfrentará três adversários: o deputado federal Rui Falcão, e os dirigentes Valter Pomar e Romênio Pereira. A expectativa é que a unificação fortaleça sua candidatura e traga estabilidade ao partido em um momento de divisões internas.
Desdobramentos Regionais
Enquanto a disputa nacional se acerta, os estados enfrentam suas próprias tensões. Em Minas Gerais, por exemplo, a deputada estadual Leninha enfrenta um movimento liderado pelo deputado federal Reginaldo Lopes. Em Pernambuco, há pelo menos seis candidatos à presidência do diretório estadual, com quatro deles apoiando Edinho.
A movimentação interna reflete a busca por unidade no PT, que celebra seus 45 anos de história. O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, destacou que a chapa de Edinho vai “enaltecer” essa trajetória e preparar o partido para os desafios futuros.
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