PT deve definir candidatos para 2026 após a eleição interna do partido

BRASÍLIA – O Partido dos Trabalhadores (PT) se prepara para as eleições de 2024, com a escolha de seu novo presidente marcada para julho. Essa decisão influenciará as candidaturas estaduais e ao Senado. Até lá, as articulações para definir os nomes que disputarão os cargos seguem em andamento, mas sem definições concretas.

O ex-prefeito de Araraquara, Edinho Silva, é considerado o favorito para assumir a presidência do partido. Ele enfrenta concorrência de Rui Falcão, Valter Pomar e Romênio Pereira. A escolha do novo líder será crucial para a formação de alianças nos estados e para a definição dos palanques que apoiarão a candidatura presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva.

Candidaturas em Destaque

Recentemente, o nome do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, ganhou destaque como potencial candidato a cargos estratégicos. Embora não haja confirmação oficial, Haddad teria sido incentivado por Lula a se preparar para concorrer a um cargo a partir de abril de 2024. No entanto, fontes próximas negam que discussões sobre essa possibilidade tenham ocorrido.

O PT reconhece a necessidade de um palanque forte em São Paulo para melhorar seu desempenho nas eleições. A disputa pelo governo paulista, especialmente contra Tarcísio de Freitas (Republicanos), é considerada desafiadora. Haddad é visto como um candidato viável, assim como Geraldo Alckmin (PSB), atual vice-presidente.

Estratégias para o Senado

Além das candidaturas ao governo, o PT também busca fortalecer suas opções para o Senado. O partido está ciente de que a eleição de 2026 será crucial para formar uma maioria na Casa Alta e avançar em pautas importantes. Haddad é novamente mencionado como um nome forte para essa disputa.

Com a definição do novo comando do PT, as forças internas do partido se tornarão mais claras, impactando as decisões sobre as candidaturas. Enquanto isso, as articulações para 2026 já estão em andamento, com a esquerda unida em torno da reeleição de Lula. Em contrapartida, a direita enfrenta desafios para definir seu candidato ao Planalto.