Valdemar prevê 'guerra' nas eleições de 2026 e aguarda decisão sobre cargo de Tarcísio

O presidente nacional do PL, Valdemar Costa Neto, afirmou que a disputa ao Senado em 2026 será intensa, com planos de lançar Eduardo Bolsonaro e Guilherme Derrite como candidatos. A declaração foi feita durante a filiação de Derrite ao PP, em São Paulo, nesta quinta-feira, 22. Valdemar também aguarda uma decisão do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, sobre sua candidatura.

Valdemar destacou que a Presidência da República deve ser disputada por Jair Bolsonaro, que, mesmo inelegível, deve manter sua candidatura até que o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) se pronuncie. Ele enfatizou que Bolsonaro é "o dono dos votos" e que a definição do candidato à presidência depende dele.

Guilherme Derrite, que retornou ao PP após três anos no PL, será um dos candidatos ao Senado. Valdemar mencionou que tanto Eduardo quanto Derrite têm potencial para conquistar as duas vagas disponíveis no estado. "Vai ser uma guerra, não vai ser fácil", afirmou. O deputado federal, atualmente em autoexílio nos Estados Unidos, deve retornar ao Brasil ao fim de sua licença.

Cenário Político

Tarcísio de Freitas, embora tenha sido cotado para a presidência, reafirmou sua lealdade a Bolsonaro e priorizou sua reeleição em São Paulo. Durante o evento, ele destacou a união dos partidos de centro e direita, afirmando que esse grupo "vai fazer a diferença".

Ciro Nogueira, presidente do PP, declarou que, caso Tarcísio decida concorrer à presidência, o partido defenderá a candidatura de Derrite ao governo paulista. Nogueira também expressou apoio à candidatura de Bolsonaro, ressaltando que qualquer nome apoiado por ele será competitivo nas eleições.

A presença de figuras políticas importantes no evento, como o presidente da Alesp, André do Prado, e a ausência do prefeito Ricardo Nunes, que também almeja a sucessão de Tarcísio, foram notadas. O PP busca fortalecer a imagem de Derrite no debate sobre segurança pública, visando uma liderança nacional.