Política

Maioria da população rejeita Lula e Bolsonaro nas próximas eleições

Lula e Bolsonaro insistem em candidaturas, mas dois em cada três brasileiros rejeitam suas opções. Novas lideranças da direita emergem em meio à insatisfação.

Zema, Caiado e Ratinho Jr.: candidatos a herdar eleitores à direita (Foto: André Santos/ABCZ/Divulgação)

Zema, Caiado e Ratinho Jr.: candidatos a herdar eleitores à direita (Foto: André Santos/ABCZ/Divulgação)

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Em meio à crescente insatisfação do eleitorado, Lula e Bolsonaro reafirmam a intenção de concorrer nas próximas eleições, apesar de uma pesquisa recente indicar que dois em cada três brasileiros não desejam suas candidaturas. O levantamento da Quaest revela uma fragmentação ideológica, com mais de um terço dos entrevistados não se identificando nem com o petismo nem com o bolsonarismo.

A desaprovação ao governo Lula atingiu 57%, o maior índice desde o início de seu terceiro mandato. Escândalos, como o do INSS, têm contribuído para essa percepção negativa. Aliados do presidente reconhecem que ainda há espaço para melhorar a imagem da gestão, especialmente em um cenário onde não surgem nomes competitivos à esquerda.

Novos Candidatos Emergindo

No campo da direita, novos postulantes estão se destacando. A pesquisa mostrou que governadores como Tarcísio de Freitas (São Paulo), Ratinho Jr. (Paraná) e Eduardo Leite (Rio Grande do Sul) estão empatados tecnicamente com Lula em um possível segundo turno. Outros governadores, como Ronaldo Caiado (Goiás) e Romeu Zema (Minas Gerais), também se mostram competitivos.

A movimentação desses novos candidatos, embora ainda discreta, é crescente. No entanto, a advertência de Bolsonaro sobre sua candidatura tem inibido a ousadia de outros postulantes em se posicionar como alternativas viáveis. A rejeição ao ex-presidente é um fator que pode abrir espaço para novas lideranças.

Desafios para a Terceira Via

O cenário atual remete ao que ocorreu em 2022, quando tentativas de uma "terceira via" não prosperaram. Nomes como João Doria e Sergio Moro não conseguiram se viabilizar, e a melhor performance do centro foi de Simone Tebet, com apenas 4% dos votos. As simulações de segundo turno devem ser interpretadas com cautela, pois refletem mais a rejeição a Lula e Bolsonaro do que o potencial real de novos candidatos.

Murilo Hidalgo, diretor do Paraná Pesquisas, destaca que o eleitor não quer Lula nem Bolsonaro, mas a ausência de alternativas claras representa um desafio significativo para quem busca se estabelecer como uma nova opção política. A insatisfação com a polarização e o desgaste das lideranças atuais são evidentes, mas a viabilidade de novos postulantes ainda precisa ser testada.

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