DOGE avança com cortes significativos e mudanças em agências após saída de Musk

Elon Musk, que desempenhou um papel crucial na administração de Donald Trump, vê sua influência diminuir com sua saída do Departamento de Eficiência do Governo (DOGE). Apesar disso, a agenda do DOGE, focada em cortar desperdícios e modernizar agências, continua firme.

Desde sua criação, o DOGE já promoveu a demissão de 121 mil funcionários federais e a reestruturação de sistemas de software obsoletos. A equipe, composta por funcionários temporários e permanentes, permanece em posições-chave, enfrentando resistência de secretários e desafios legais. Um funcionário da Administração de Serviços Gerais comentou que a presença de pessoas ligadas a Musk garante que "o caos continuará e nada mudará".

O DOGE, que Musk idealizou, se tornou uma entidade híbrida com influência em diversas agências. A resistência de secretários como Marco Rubio e Scott Bessent indica que a luta pelo controle e pela eficiência não está resolvida. A ausência de Musk pode facilitar a continuidade do trabalho do DOGE, que agora se concentra em ações práticas, em vez de disputas de autoridade.

A equipe do DOGE já está integrada em várias agências, incluindo a Administração da Seguridade Social, onde membros têm exercido influência significativa. Projetos como o "Are You Alive?" visam combater fraudes, mas enfrentam obstáculos legais. A administração Trump, por sua vez, busca reverter decisões judiciais que bloqueiam o acesso a dados sensíveis.

Embora a saída de Musk possa ter um impacto na visibilidade do DOGE, aliados políticos afirmam que a momentum do departamento permanece. O deputado Aaron Bean declarou que a missão de Musk foi crucial para o início do DOGE, mas agora a continuidade do trabalho depende da estrutura já estabelecida. A administração ainda não revelou o tamanho exato da equipe do DOGE, mas um funcionário anônimo afirmou que "DOGE está em toda parte".