Aliados de André do Prado, presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo, estão tentando convencer o vice-governador Felício Ramuth a renunciar caso o governador Tarcísio de Freitas decida se candidatar à Presidência em 2024. A ideia é que Prado assuma o governo e fortaleça sua própria candidatura ao governo em 2026. Tarcísio, no entanto, diz que não está pensando em ser candidato à Presidência e se apresenta como pré-candidato à reeleição. Ramuth também negou interesse em cargos legislativos e afirmou que não foi abordado sobre essas articulações, considerando-as prematuras e afirmando que está focado em seu trabalho com Tarcísio. Para aumentar sua visibilidade fora de sua base eleitoral, Prado precisa do apoio de Ramuth, mas a resistência do vice-governador pode complicar seus planos. Os aliados de Prado estão considerando oferecer a presidência da Alesp a Ramuth na próxima legislatura, caso ele aceite concorrer a uma vaga na Assembleia, mas isso não garante apoio para sua própria candidatura ao governo.
Aliados do presidente da Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp), André do Prado (PL), estão articulando para convencer o vice-governador, Felício Ramuth (PSD), a renunciar caso o governador Tarcísio de Freitas (Republicanos) decida concorrer à Presidência em 2024. Essa estratégia visa permitir que Prado assuma o governo, fortalecendo sua candidatura ao Palácio dos Bandeirantes em 2026.
O plano é semelhante ao que ocorreu no Rio de Janeiro, onde Cláudio Castro (PL) promoveu a ascensão de seu vice, Thiago Pampolha (MDB), ao Tribunal de Contas do Estado, preparando o terreno para que Rodrigo Bacellar (União Brasil) assumisse o governo. Em São Paulo, a linha sucessória indica que o presidente da Alesp assume na ausência do governador e do vice.
Entretanto, Tarcísio tem se mostrado avesso a discussões sobre sua candidatura presidencial e se apresenta como pré-candidato à reeleição. Ramuth, por sua vez, negou qualquer interesse em cargos legislativos e afirmou não ter sido abordado sobre essas articulações. Ele considera as conversas prematuras e destacou que está focado em seu trabalho ao lado de Tarcísio.
André do Prado, que busca viabilizar sua candidatura ao governo, precisa aumentar seu reconhecimento fora de seu reduto eleitoral no Alto Tietê. O presidente da Alesp tem o apoio da base de Tarcísio na Alesp, mas a resistência de Ramuth pode dificultar seus planos. O vice-governador, que saiu de um evento do governo antes do discurso de Prado, negou que isso tenha relação com desconforto.
Os aliados de Prado discutem a possibilidade de oferecer a Ramuth a presidência da Alesp na próxima legislatura, caso ele aceite concorrer a uma vaga na Assembleia. Se Tarcísio se candidatar à Presidência, Ramuth permaneceria no cargo por cerca de oito meses, mas sem garantias de apoio para sua própria candidatura ao governo.
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