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Alerj discute condições de trabalho para entregadores de aplicativos em audiência

Audiência pública na Assembleia do Rio discute precarização do trabalho dos entregadores; iFood não comparece e insegurança alimentar preocupa.

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Uma audiência pública na Assembleia do Rio de Janeiro, marcada para esta sexta-feira, 23, às 14h, abordará a precarização do trabalho dos entregadores por aplicativo. O evento surge após uma pesquisa da ONG Ação da Cidadania, que revelou que 30% desses trabalhadores enfrentam dificuldades para se alimentar diariamente nas capitais carioca e paulista.

O encontro reunirá entregadores, pesquisadores e políticos, com o intuito de discutir soluções e políticas públicas que garantam direitos básicos e proteção social a esses profissionais. As principais plataformas do setor foram convidadas, mas apenas o iFood respondeu, alegando “força maior” para não comparecer.

A deputada estadual Marina do MST (PT), que convocou a audiência, sugere que o estado regule a obrigação das plataformas em fornecer equipamentos de segurança, seguro básico de saúde e apoio à manutenção dos veículos utilizados pelos entregadores. A audiência contará também com a presença de deputados federais, como Lindbergh Farias (PT/RJ) e Tarcísio Motta (PSOL/RJ).

As condições de trabalho dos entregadores têm gerado mobilizações em todo o Brasil, com protestos realizados em 70 cidades nos dias 31 de março e 1º de abril. Apesar das manifestações, a resposta do iFood, que incluiu um reajuste de 50 centavos para ciclistas e um real para motociclistas por entrega, foi considerada insuficiente por muitos.

A pesquisa da Ação da Cidadania indica que, no Rio, 36,6% dos trabalhadores com renda familiar abaixo de dois salários mínimos enfrentam insegurança alimentar moderada ou grave. Além disso, 99,9% dos entregadores utilizam o próprio celular para trabalhar, e 88,8% dependem de veículos próprios, como motocicletas ou bicicletas. Ao todo, foram entrevistadas 1.700 pessoas.

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