Janja reafirma seu papel e não se considera primeira-dama reborn

Marcelo Rubens Paiva, autor de "Ainda Estou Aqui", compartilhou suas impressões sobre o presidente Lula e a primeira-dama Janja após dois encontros recentes. O primeiro ocorreu em Brasília, e o segundo durante uma premiação no Rio de Janeiro. Paiva destaca a harmonia do casal, desmentindo rumores sobre a relação deles.

Durante as reuniões, Paiva observou que Janja é alvo de preconceitos, tanto de conservadores quanto de setores da esquerda e da imprensa. Ele relata que muitos acreditam que ela influencia negativamente Lula, afastando-o de amigos e hábitos antigos. No entanto, Lula revelou que parou de fumar e beber para cuidar da saúde, com o objetivo de viver até 110 anos.

O autor descreve Lula como feliz e saudável, ressaltando a cumplicidade entre o casal. Janja, com formação em ciências sociais e experiência em gestão social, tem um papel ativo nas discussões sobre políticas sociais. Após os ataques de 8 de janeiro, ela convenceu Lula a não assinar a Garantia da Lei e da Ordem, evitando uma possível intervenção militar.

A relação entre Lula e Janja é marcada por amor e sintonia. Paiva observa que eles se completam nas conversas e compartilham momentos de leveza, como brincadeiras com seu filho Joaquim. O autor também menciona a reinauguração do Palácio Capanema, onde Lula e Janja participaram de uma cerimônia de entrega da Ordem do Mérito Cultural, destacando a recuperação do protagonismo cultural brasileiro.

Por fim, Paiva critica a cobertura da mídia sobre Janja, que frequentemente é alvo de comentários negativos. Ele defende que a primeira-dama tem um papel importante, participando de discussões relevantes, como as iniciativas contra a fome. A relação do casal, segundo Paiva, resiste às críticas e preconceitos, mostrando um amor que se fortalece diante das adversidades.