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Centrão pressiona diretoria do INSS em meio a escândalo de fraudes em descontos

Polícia Federal investiga fraudes no INSS com a operação "Sem Desconto", resultando em demissões e aumento na arrecadação de R$ 1,3 bilhão.

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Por Revisado por: Time de Jornalismo Portal Tela
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A Polícia Federal iniciou a operação Sem Desconto para investigar fraudes nos benefícios do INSS, resultando na demissão de diretores e na suspensão de acordos com associações. Nos últimos anos, a Diretoria de Benefícios do INSS passou a ser influenciada por interesses políticos, especialmente do centrão, o que facilitou fraudes nos descontos associativos. Desde 2016, o número de acordos entre associações e o INSS aumentou, fazendo a arrecadação saltar de 510 milhões de reais em 2020 para 1,3 bilhão em 2023. A Contag, uma das principais associações, defendeu sua atuação ética em meio às investigações. A pandemia também contribuiu para o aumento das fraudes, com o número de acordos publicados crescendo de 2 em 2020 para 15 em 2022. A pressão política aumentou após a rescisão de acordos, gerando descontentamento entre parlamentares. Medidas para combater fraudes, como a Medida Provisória 871, enfrentaram resistência no Congresso, e o lobby das associações dificultou a verificação da legitimidade dos benefícios. A troca de diretores no INSS reflete a influência política, com pessoas ligadas ao centrão assumindo cargos importantes. A operação Sem Desconto destaca a complexidade das fraudes no sistema previdenciário brasileiro.

A Polícia Federal deflagrou a operação Sem Desconto, que investiga fraudes em benefícios previdenciários do INSS. A ação resultou na demissão de diretores e na suspensão de acordos com associações, enquanto a arrecadação com descontos associativos cresceu significativamente.

Nos últimos anos, a Diretoria de Benefícios do INSS tornou-se alvo de interesses políticos, especialmente do centrão, levando à substituição de técnicos por indicações políticas. Essa mudança facilitou a ocorrência de fraudes nos descontos associativos, que geraram um impacto negativo na gestão do órgão.

Historicamente, os sindicatos rurais, como a Contag, eram os principais beneficiários dos descontos. Desde 2016, o número de acordos entre associações e o INSS aumentou, levando a um crescimento na arrecadação, que saltou de R$ 510 milhões em 2020 para R$ 1,3 bilhão em 2023. A Contag, em resposta às investigações, afirmou que sempre atuou com ética.

A operação da PF revelou que, com a pandemia, os casos de fraude aumentaram. O número de acordos publicados no Diário Oficial da União cresceu de 2 em 2020 para 15 em 2022. A pressão política sobre o INSS aumentou, especialmente após a rescisão de acordos com associações, que gerou descontentamento entre os parlamentares.

Medidas como a Medida Provisória 871, que visava combater fraudes, foram propostas, mas enfrentaram resistência no Congresso. O lobby das associações impediu a implementação de cruzamentos de dados que poderiam verificar a legitimidade dos benefícios. A troca de diretores no INSS também refletiu a influência política, com nomes ligados ao centrão assumindo posições-chave.

A operação Sem Desconto e suas consequências revelam a complexidade das fraudes no sistema previdenciário brasileiro, que continua a ser um tema de intensa discussão e investigação.

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