A Marinha fez um vídeo para responder ao pacote de cortes de gastos do governo Lula, que inclui mudanças nas aposentadorias dos militares. O vídeo mostra militares em ação e termina com a frase “Privilégios? Vem para a Marinha!”. O governo propõe uma idade mínima de 55 anos para a aposentadoria, o que preocupa a Marinha, pois pode afetar a carreira dos militares. As medidas do pacote visam economizar R$ 1 bilhão por ano e incluem a criação da idade mínima, o fim da transferência de pensão, uma remuneração fixa para o Fundo de Saúde e o término da pensão para famílias de militares expulsos. Essas mudanças buscam corrigir desigualdades nos benefícios públicos.
BRASÍLIA – A Marinha lançou um vídeo provocativo sobre os “privilégios” no órgão, em resposta ao pacote de cortes de gastos do governo Luiz Inácio Lula da Silva. O pacote, apresentado na semana passada, inclui a proposta de uma idade mínima para aposentadoria especial das Forças Armadas, além de outras mudanças que visam economizar R$ 1 bilhão por ano.
No vídeo, militares são mostrados em diversas atividades, como treinamento e ajuda em enchentes, contrastando com cenas de lazer e celebrações de civis. A peça termina com a frase: “Privilégios? Vem para a Marinha!”. A produção foi feita em homenagem ao Dia do Marinheiro, comemorado em 13 de dezembro.
A Marinha já havia expressado preocupações sobre a proposta de idade mínima de 55 anos para a reserva remunerada, que substituiria o atual critério baseado apenas no tempo de serviço, que é de 35 anos. A cúpula do órgão considera que essa mudança pode afetar o “fluxo de carreira” dos militares.
Medidas do Pacote
O pacote de cortes inclui quatro medidas principais que impactam os militares:
1. Estabelecimento de idade mínima para aposentadoria.
2. Extinção da transferência de pensão.
3. Remuneração fixa de 3,5% para o Fundo de Saúde.
4. Fim da morte ficta, que garante pensão a famílias de militares expulsos.
Essas mudanças foram apresentadas como parte de um esforço para “corrigir distorções” em benefícios públicos em comparação com a sociedade. O governo espera que essas reformas contribuam para o equilíbrio fiscal e a eliminação de iniquidades.
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