Política

Lula ignora Haddad e enfrenta dificuldades no Congresso após saída de Marina Silva

Ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrenta resistência no Congresso; líderes exigem cortes de gastos antes de discutir aumento de impostos.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, durante cerimônia no Palácio do Planalto (Foto: Brenno Carvalho/O Globo)

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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, enfrentou um tumulto durante audiência pública no Congresso, onde deveria explicar o aumento de impostos proposto. O evento, marcado por gritos e acusações, refletiu a crescente insatisfação entre parlamentares, especialmente do Centrão, que exige cortes de gastos antes de considerar qualquer aumento tributário.

O presidente da Câmara, Hugo Motta, já havia alertado que as medidas de Haddad provocariam uma reação negativa no Congresso e entre empresários. Ele afirmou que "sem um mínimo dever de casa do ponto de vista do corte de gastos, isso não será bem-aceito". A pressão aumentou após a reunião de líderes partidários, onde ficou claro que a aprovação de novos impostos está condicionada a cortes significativos nas despesas públicas.

Reações e Consequências

A oposição e setores afetados, como o agro e a construção, intensificaram suas ações de lobby contra os aumentos. A insatisfação se agravou com a decisão do Supremo Tribunal Federal de investigar a criação de um "novo Orçamento Secreto" no Ministério da Saúde, o que gerou ainda mais descontentamento entre os parlamentares.

Motta, que inicialmente apoiava as propostas de Haddad, mudou de postura rapidamente. Ele agora planeja submeter a votação na Câmara a prisão do ministro Alexandre de Moraes, em um movimento que demonstra a tensão crescente entre os poderes. O governo, por sua vez, parece incapaz de reagir adequadamente às críticas e pressões, com Haddad isolado e sem apoio significativo de outros membros do governo.

O Futuro das Propostas

A situação atual levanta questões sobre a viabilidade das propostas de Haddad e a capacidade do governo de unir apoio no Congresso. Com o presidente Lula em um momento delicado de popularidade, a necessidade de diálogo e concessões se torna ainda mais urgente. A falta de uma estratégia clara para lidar com a insatisfação dos parlamentares pode complicar ainda mais a aprovação de medidas essenciais para a recuperação econômica do país.

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