Manifestante com cartaz escrito 'Sem Reis' e 'Nós não estamos bem', em ato contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em Los Angeles (Foto: RINGO CHIU / AFP)

Manifestante com cartaz escrito 'Sem Reis' e 'Nós não estamos bem', em ato contra o presidente dos EUA, Donald Trump, em Los Angeles (Foto: RINGO CHIU / AFP)

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Milhares protestam contra Trump em atos antes da parada militar nos EUA - Milhares protestam contra Trump em atos antes da parada militar nos EUA

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No "Dia Sem Reis", milhares de manifestantes se reuniram em protesto contra a parada militar do presidente dos EUA, Donald Trump, programada para este sábado, 14 de julho. O evento, que custou cerca de US$ 100 milhões, gerou críticas sobre os gastos públicos em meio a uma crise social e política.

Os protestos ocorreram em todos os 50 estados, com aproximadamente 1,5 mil atos organizados por uma coalizão de ativistas. Em Atlanta, um dos maiores protestos atraiu milhares de pessoas ao Capitólio estadual, onde os manifestantes expressaram sua indignação com os gastos da parada militar. “As pessoas estão com fome. Precisamos desse dinheiro em outros lugares”, afirmou Renee Hall-George, assistente social.

Mobilização e Críticas

Em Houston, as críticas se concentraram na política de imigração do governo Trump, com um cartaz destacando que “nenhum filho de Deus é ilegal”. Em Nova York, mesmo sob chuva, os manifestantes acusaram o governo de agir com crueldade e de promover um crescente autoritarismo. Em Staten Island, um protesto pedia apoio sonoro dos motoristas, mas um deles desafiou a manifestação com gritos de apoio a Trump.

No estado de Minnesota, os atos foram cancelados após um atentado que resultou na morte de uma deputada estadual e seu marido. O governador, Tim Walz, descreveu o incidente como um “assassinato possivelmente com motivações políticas”. Os organizadores de um protesto em Minneapolis lamentaram a tragédia e reafirmaram seu compromisso com um futuro pacífico.

Foco em Los Angeles

Los Angeles foi o epicentro dos protestos, onde a prefeita, Karen Bass, declarou um toque de recolher em algumas áreas. A cidade viu a mobilização de 4 mil soldados da Guarda Nacional e 700 fuzileiros navais, uma ação incomum em solo americano. Apesar da presença militar, não houve registros de violência significativa.

Os manifestantes, que carregavam bandeiras dos EUA e de outros países, expressaram descontentamento com a presença militar. Jennifer Franks, uma das participantes, destacou que “esta não é uma zona de guerra”. O clima festivo foi interrompido quando um pequeno grupo atacou a polícia, resultando na dispersão da multidão com gás lacrimogêneo.

Os protestos "Sem Reis" refletem um crescente descontentamento com as políticas do governo Trump, especialmente em relação à imigração e aos gastos públicos. Os organizadores esperam que as manifestações incentivem um debate mais amplo sobre as diretrizes da administração atual.

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