15 de jun 2025

Deputado propõe proibição de armas de Israel em São Paulo
Deputado propõe proibição de armamentos israelenses em São Paulo, citando violações de direitos humanos na Palestina como justificativa.
Guilherme Cortez (PSOL-SP) (Foto: Alesp)
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O estado de São Paulo está em meio a uma polêmica após a assinatura de contratos no valor de R$ 37 milhões com empresas israelenses para a compra de armamentos e softwares de inteligência. O deputado Guilherme Cortez (PSOL-SP) apresentou projetos de lei na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) que visam proibir essa aquisição, citando a guerra na Palestina e as violações de direitos humanos como justificativas.
Os projetos de lei buscam impedir a compra de armamentos, dispositivos e equipamentos, tanto de uso permitido quanto proibido. Cortez argumenta que o conflito entre Israel e Palestina, que se intensificou em 2023, resultou em ataques sistemáticos a hospitais, escolas e abrigos, causando destruição em larga escala e desrespeito ao direito internacional. Para o deputado, manter relações comerciais com Israel é incompatível com os princípios da Constituição Federal do Brasil.
Desde 2023, o governo paulista firmou contratos com três fabricantes israelenses para a área de segurança pública, utilizando o mecanismo de inexigibilidade de licitação. O uso de softwares de inteligência, como o aplicativo Cellebrite, que permite a extração de dados de smartphones, se tornou comum entre governos. Cortez criticou a decisão do estado, afirmando que o investimento em armamentos alimenta a indústria da guerra e contribui para a morte de civis na Palestina.
Organizações judaicas, como a Federação Israelita de São Paulo e a Confederação Israelita do Brasil (Conib), optaram por não comentar os projetos de lei. A discussão sobre a relação entre São Paulo e Israel continua a gerar debates acalorados, refletindo a complexidade do cenário internacional e os impactos nas políticas locais.
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