15 de jun 2025

Lula e Haddad defendem políticas sociais em apoio aos mais pobres
Governo Lula enfrenta resistência ao propor aumento do IOF e fim da isenção de títulos financeiros, em busca de justiça tributária e equilíbrio fiscal.
Ministro da Fazenda Fernando Haddad e o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva (Foto: Ton Molina/NurPhoto/Getty Images)
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Diante da crescente dificuldade para aprovar novas medidas de arrecadação, o governo Lula, por meio do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, recorreu a uma estratégia retórica clássica do PT. O governo se posiciona como defensor dos pobres em um embate contra os ricos, buscando justificar ações como a tributação de offshores e fundos exclusivos.
Recentemente, Haddad propôs o aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e o fim da isenção de títulos do mercado financeiro, medidas que enfrentam forte resistência no Congresso e entre setores produtivos. O ministro criticou os "rentistas", afirmando que a isenção atual, que custa cerca de 1,7 trilhão de reais, beneficia apenas uma elite e prejudica os mais necessitados.
A retórica de Haddad e Lula, que enfatiza a luta contra os privilegiados, surge em um contexto fiscal complicado. A situação das contas públicas se deteriorou, levando o governo a buscar alternativas para aumentar a receita sem considerar cortes de gastos. A falta de um pacote de contenção de despesas limita a capacidade de Haddad de negociar e aprovar suas propostas, que visam não apenas a justiça tributária, mas também o equilíbrio fiscal.
A resistência a essas medidas reflete a complexidade do cenário político atual. Sem um compromisso claro com a redução de despesas, o governo enfrenta dificuldades para avançar em sua agenda fiscal. A retórica contra os rentistas, embora impactante, pode não ser suficiente para garantir o apoio necessário no Congresso.
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