Lula se surpreende com nova queda nas pesquisas e relembra 'Adeus, Lênin!'

Lula enfrenta um momento desafiador em seu terceiro mandato, com 40% de reprovação segundo o Datafolha, o pior índice de sua carreira. O ex-presidente, que já teve 83% de aprovação no final de seu segundo mandato, luta para se adaptar à nova dinâmica política marcada pelas redes sociais.

Recentemente, Lula expressou sua insatisfação com a influência das plataformas digitais na política. Em um discurso em Minas Gerais, ele afirmou que não é possível fazer política apenas com um celular, ressaltando a dificuldade em reconquistar a confiança dos eleitores. O petista acredita que a população se distrai com conteúdos rápidos e superficiais, o que dificulta o engajamento em discussões mais sérias.

Mudanças na Comunicação Política

A transformação digital alterou a forma como a política é discutida e vivida no Brasil. Enquanto Lula se destaca em palanques, a oposição, especialmente o bolsonarismo, tem dominado as redes sociais, criando um "partido digital" que gera engajamento e votos. Essa nova realidade tem sido um desafio para o governo, que enfrenta crises como a do Pix e a polêmica sobre a taxação de produtos.

A primeira-dama, Janja, reconheceu que as novas formas de comunicação ainda não chegaram ao Palácio da Alvorada. Ela comentou que Lula é "analógico" e não está familiarizado com a linguagem das redes sociais. Essa desconexão pode ser um fator que contribui para a baixa popularidade do presidente.

Desafios Futuros

Com a aproximação das eleições de 2026, Lula precisa urgentemente atualizar sua abordagem para se reconectar com os eleitores. O tempo é curto, e a necessidade de adaptação ao novo cenário político é evidente. Assim como a personagem do filme “Adeus, Lênin!”, que só percebe as mudanças ao ver uma estátua de Lênin sendo removida, Lula pode precisar de um "despertar" para as novas realidades que moldam a política brasileira.