16 de jun 2025

Sidônio busca identidade para impulsionar comunicação do governo Lula após 5 meses
Ministro da Secom, Sidônio Palmeira, enfrenta crises no governo Lula e busca fortalecer a comunicação em meio a polêmicas e desafios no Congresso.
Presidente Luiz Inácio Lula da Silva cumprimenta o ministro da Secom, Sidônio Palmeira, no Palácio do Planalto (Foto: Brenno Carvalho/O Globo)
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Com a missão de restaurar a popularidade do governo Lula, o ministro da Secretaria de Comunicação Social (Secom), Sidônio Palmeira, enfrenta uma série de crises. Desde que assumiu o cargo, há cinco meses, a pasta se transformou em um “bunker” no Palácio do Planalto, sem uma marca forte que possa alavancar a imagem do governo. Sidônio, conhecido como “bombeiro” entre os colegas, já lidou com polêmicas envolvendo o Pix, desvios em aposentadorias do INSS e a tentativa de aumento do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF).
A Secom, sob sua liderança, não conseguiu evitar contratempos. Após o aumento do IOF, Sidônio antecipou um recuo, considerando a repercussão negativa nas redes sociais. No entanto, a crise se intensificou com a troca de farpas entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e opositores na Câmara, além da votação de um texto que busca reverter as mudanças no imposto. O governo ainda enfrenta as consequências do escândalo do INSS, que resultou na saída do ministro da Previdência, Carlos Lupi, e do presidente do instituto, Alessandro Stefanutto.
Desafios na Comunicação
Sidônio tem promovido reuniões diárias com o novo chefe do INSS, Gilberto Waller, e o substituto de Lupi, Wolney Queiroz, para discutir soluções. A urgência agora é encontrar recursos para ressarcir os aposentados afetados. A Advocacia-Geral da União (AGU) solicitou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que a verba do ressarcimento não siga as regras fiscais, o que pode gerar novos embates no Congresso.
Para enfrentar a oposição, Sidônio tem convocado entrevistas com Lula, buscando destacar as realizações do governo. A estratégia foi utilizada antes da divulgação da pesquisa Quaest, onde o presidente apresentou dados positivos da economia e abordou a crise do INSS. Além disso, há uma pressão para que aliados se engajem mais nas redes sociais, competindo com a influência de figuras opositoras.
Limitações e Expectativas
Apesar das críticas sobre a falta de uma nova marca na comunicação, a equipe de Sidônio argumenta que houve avanços no alcance das contas oficiais, especialmente no Instagram e TikTok. A licitação para a comunicação digital, suspensa pelo Tribunal de Contas da União (TCU), ainda está em elaboração, com previsão de conclusão em junho. Sidônio acredita que a união de apoiadores do governo é essencial para fortalecer a comunicação e enfrentar os desafios atuais.
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