Ambições particulares e acordos movem Alcolumbre e Motta (Foto: Vini Loures/Agência Câmara)

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Lula utiliza crise para impulsionar sua popularidade nas redes sociais - Lula utiliza crise para impulsionar sua popularidade nas redes sociais

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O governo de Luiz Inácio Lula da Silva enfrenta um revés significativo após a derrubada de decretos sobre o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) na Câmara e no Senado. A votação, que ocorreu em 24 de junho, foi impulsionada pela oposição liderada por Jair Bolsonaro, marcando uma derrota histórica, a primeira desde 1992. Em resposta, Lula recorreu ao Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar reverter a decisão.

Após a derrota, Lula e o Partido dos Trabalhadores (PT) intensificaram a luta pela justiça tributária, propondo isenção de imposto de renda para salários de até 5 mil reais e taxação de super-ricos. O governo estima que a medida beneficiará 15 milhões de contribuintes e resultará em uma perda de 25 bilhões de reais em arrecadação anual. Para compensar essa perda, a proposta inclui um imposto mínimo de 10% sobre aqueles com renda superior a 1 milhão de reais por ano.

Estratégia de Comunicação

Para fortalecer sua imagem e conquistar apoio popular, o PT contratou o marqueteiro Otávio Antunes. Ele sugere que a narrativa de "justiça histórica" será fundamental para engajar a população. A campanha, que já começou nas redes sociais, utiliza o conceito de "taxação BBB" — bilionários, bancos e apostas — para destacar a necessidade de uma reforma tributária que beneficie os mais pobres.

Lula e o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, têm enfatizado a importância da justiça tributária em eventos públicos. Durante uma carreata em Tocantins, Lula afirmou que a resistência à taxação dos ricos é motivada pela ganância e pela acumulação de riqueza. Haddad, por sua vez, destacou que é hora de buscar crescimento com justiça social, apontando a concentração de renda como um dos principais problemas do Brasil.

Desafios no Congresso

A reação do Congresso à proposta de Lula é um desafio significativo. O presidente da Câmara, Hugo Motta, criticou a polarização promovida pelo governo, alertando que isso pode levar a um governo que atua contra todos. Apesar disso, a militância petista tem atacado o Congresso, enquanto o governo tenta manter um diálogo construtivo.

A situação permanece tensa, com Lula e Haddad determinados a avançar na agenda de justiça tributária. O embate no STF não é apenas jurídico, mas também político, refletindo a luta pelo poder entre os poderes Executivo e Legislativo. O desfecho dessa batalha pode ter implicações significativas para a governabilidade e a agenda econômica do país.

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