03 de jul 2025




Pacote de Trump avança na Câmara após divisões entre republicanos
Câmara dos Representantes aprova megabill que amplia cortes sociais e eleva limite da dívida, impulsionando agenda fiscal de Trump.

O presidente da Câmara, Mike Johnson, R-La., conversa com a mídia após a reunião da Conferência Republicana da Câmara sobre um plano para financiar o governo e evitar uma paralisação no Capitólio dos EUA na sexta-feira, 20 de dezembro de 2024. (Foto: Tom Williams | CQ-Roll Call, Inc. | Getty Images)
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A Câmara dos Representantes dos EUA aprovou um megabill de impostos e gastos, com um voto apertado de 219 a 213, nesta quinta-feira (3). O projeto, que avança a agenda fiscal do presidente Donald Trump, inclui a extensão das reduções fiscais de 2017 e cortes em programas sociais.
Após intensas negociações, os republicanos conseguiram unir suas fileiras, apesar de algumas dissidências internas. O presidente da Câmara, Mike Johnson, destacou que a votação era um sinal positivo para a aprovação final da legislação. O debate sobre o projeto começou imediatamente após a votação, com uma decisão final esperada para breve.
O Senado já havia feito alterações significativas no pacote, incluindo cortes mais profundos no Medicaid e um aumento do limite da dívida para US$ 5 trilhões, superando a proposta inicial da Câmara de US$ 4 trilhões. Essas mudanças geraram preocupações entre alguns membros da Câmara, mas a liderança optou por não introduzir novas modificações.
Os republicanos enfrentam resistência de conservadores preocupados com os custos e moderados de distritos indecisos. O custo total do projeto é estimado em US$ 3,4 trilhões, o que pode aumentar os déficits federais em US$ 3,3 trilhões na próxima década, segundo a CBO (Escritório de Orçamento do Congresso).
A proposta também inclui cortes significativos em programas sociais, como o Medicaid, e investimentos em segurança nas fronteiras. A aprovação do megabill representa uma vitória para Trump, que busca consolidar sua agenda fiscal em seu segundo mandato. A expectativa é que o projeto siga para a assinatura do presidente, que deseja sancioná-lo até o 4 de julho.
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