08 de jul 2025


Haddad critica elite por criar 'inferno na internet' e divide opiniões públicas
Fernando Haddad se reunirá com Hugo Motta para discutir a agenda econômica e a necessidade de um ajuste fiscal que não afete os mais pobres.

Segundo Haddad, mudanças no IOF decretadas pelo governo visam corrigir distorções e evitar evasão fiscal (Foto: Diogo Zacarias/MF)
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O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou que se reunirá com o presidente da Câmara, Hugo Motta, para discutir a agenda econômica do governo. A relação entre o Executivo e o Legislativo está tensa após a derrubada do decreto que aumentava o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF). Haddad criticou a falta de posicionamento da oposição em relação a aumentos de impostos anteriores e destacou a necessidade de um ajuste fiscal que não penalize os mais pobres.
Durante a entrevista, Haddad enfatizou que o Brasil é uma das dez piores economias do mundo em termos de desigualdade de renda. Ele afirmou que o 1% mais rico da população deve contribuir para a solução fiscal, questionando a influência desproporcional desse grupo no país. O ministro também abordou a importância de um debate honesto sobre políticas públicas, ressaltando que o governo busca melhorar o quadro fiscal, e que o Congresso tem um papel fundamental nesse processo.
Desafios e Propostas
Haddad mencionou que a discussão sobre o IOF não deve ser encarada como um embate político, mas sim como uma oportunidade de diálogo. Ele criticou a lentidão da agenda econômica no Congresso, citando a necessidade de retomar projetos parados, como a ampliação da isenção do Imposto de Renda para salários de até R$ 5 mil. O ministro expressou otimismo em relação à possibilidade de avançar nas pautas econômicas no segundo semestre.
Além disso, Haddad destacou a importância de regulamentar as empresas de apostas esportivas, que, segundo ele, têm gerado lucros significativos sem contribuir adequadamente para a arrecadação tributária. O ministro afirmou que o governo está disposto a negociar com o Congresso para encontrar soluções que não aumentem a conta de luz dos brasileiros, especialmente após a derrubada de vetos presidenciais relacionados a projetos de energia.
O ministro concluiu afirmando que a relação entre o governo e o Congresso deve ser pautada pela colaboração, e que está aberto a negociações para destravar a agenda econômica.
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