Política

China se beneficia do conflito entre Índia e Paquistão e amplia sua influência na região

Conflito aéreo entre Índia e Paquistão eleva ações da defesa chinesa; analistas ponderam sobre a real eficácia dos jatos J 10 e J 17.

Foto:Reprodução

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O recente confronto aéreo entre Índia e Paquistão, que começou em 7 de maio, resultou em um cessar-fogo, mas ambos os países reivindicaram vitória. O conflito foi desencadeado após um ataque terrorista em Pahalgam, que deixou 26 mortos, principalmente turistas. A Índia lançou a Operação Sindoor, visando o que considerou "infraestrutura terrorista" no Paquistão, acusando Islamabad de apoiar militantes.

Durante as hostilidades, ambos os lados utilizaram drones e caças. A Índia empregou jatos fabricados na França e na Rússia, enquanto o Paquistão utilizou os J-10 e J-17, co-produzidos com a China. Islamabad alegou ter derrubado pelo menos seis aeronaves indianas, incluindo os novos caças Rafale, embora a Índia não tenha confirmado essas perdas.

Impacto na Indústria de Defesa Chinesa

A situação gerou um aumento nas ações da indústria de defesa chinesa, especialmente da Avic Chengdu Aircraft, que viu suas ações subirem até 40% após o conflito. Especialistas consideram que a performance dos jatos chineses em combate pode ser um marco para a indústria de defesa da China, que até então não havia testado seus sistemas em um cenário real.

Entretanto, alguns analistas, como o professor Walter Ladwig, alertam que é prematuro afirmar a superioridade dos sistemas chineses. Ele destacou que a estratégia da Força Aérea Indiana (IAF) parecia evitar provocações, o que pode ter influenciado os resultados.

Reações e Consequências

As redes sociais chinesas reagiram com entusiasmo às alegações de sucesso dos jatos J-10, refletindo um sentimento nacionalista. Para a China, que investe mais de 50 bilhões de dólares em infraestrutura no Paquistão, um aliado estratégico, é crucial manter a estabilidade na região.

O conflito também chamou a atenção de analistas ocidentais, que avaliam as implicações para o comércio global de armas. A Índia, ciente da necessidade de fortalecer sua própria indústria de defesa, pode acelerar investimentos e compras internacionais em resposta ao desempenho dos sistemas chineses.

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